O avanço da inteligência artificial abre inúmeras portas para o desenvolvimento da humanidade, mas também uma série de riscos. Um deles é que a IA seja utilizada por terroristas para a criação de armas biológicas. O alerta foi feito durante uma audiência no Congresso dos Estados Unidos nesta terça-feira (25) por desenvolvedores da tecnologia.
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Alertas envolvendo a IA
- Yoshua Bengio, professor da Universidade de Montreal, no Canadá, e conhecido como um dos pais da inteligência artificial, fez um apelo para que o governo dos Estados Unidos pressione por uma cooperação internacional com o objetivo de controlar o desenvolvimento da IA.
- Ele defendeu, durante audiência no Congresso americano, que um regime semelhante às regras internacionais sobre tecnologia nuclear seja adotado.
- Já Dario Amodei, presidente-executivo da startup de IA Anthropic, fez um alerta preocupante: no atual ritmo de desenvolvimento da tecnologia, a inteligência artificial de ponta poderá usada para criar vírus perigosos e outras armas biológicas em menos de dois anos.
- Stuart Russell, professor de ciência da computação da Universidade da Califórnia em Berkeley, também participou das discussões sobre o tema.
- Segundo ele, é mais difícil entender e controlar totalmente a IA do que outras tecnologias poderosas.
Discussões sobre regras de uso da tecnologia
- As preocupações com o uso que pode ser feito da inteligência artificial reforça a pressão para a criação de uma legislação sobre o tema.
- O senador Richard Blumenthal, presidente do subcomitê que realizou a audiência, disse que a humanidade se mostrou capaz de inventar novas tecnologias incríveis que as pessoas nunca pensaram que seriam possíveis na época.
- Ele comparou a IA ao Projeto Manhattan, que desenvolveu a bomba atômica, ou aos esforços da Nasa para colocar um homem na Lua.
- No entanto, nem todos concordam sobre os riscos.
- Alguns desenvolvedores da inteligência artificial defendem que os temores são exagerados e que apenas espalham medo desnecessariamente.
Com informações de The Washington Post.
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