As altas temperaturas no Hemisfério Norte continuam causando mortes e incêndios, principalmente na Europa e norte da África. Este é mais um alerta sobre os efeitos das mudanças climáticas. Enquanto os serviços meteorológicos indicam que o mês de julho pode se tornar o mais quente da história, o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirma que o mundo já passou da fase do aquecimento global e agora vive a fase da “fervura global”.

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Apelo para esforço contra aquecimento global

  • A declaração ocorreu depois que o Serviço Copernicus de meteorologia, ligado à União Europeia, ter confirmado que as três primeiras semanas de julho foram as mais quentes já registradas.
  • Os especialistas ainda alertaram que os eventos de julho não deverão ser isolados, e que o mundo deverá continuar batendo recordes de calor devido a uma combinação de alta temperatura da água do mar com o fenômeno El Niño.
  • “O clima extremo que afetou muitos milhões de pessoas em julho é, infelizmente, a dura realidade da mudança climática e uma amostra do futuro”, disse o secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial, Petteri Taalas.
  • O relatório da entidade ligada à UE também revelou que nas últimas semanas a média da temperatura global esteve 1,5 ºC acima das médias pré-industriais.
  • Apesar do cenário, Guterres disse que ainda é possível impedir o avanço do aquecimento global, e fez um apelo para uma ação “dramática e imediata”.

Mortes e incêndios florestais

  • Os maiores estragos causados pelas altas temperaturas têm sido registrados nos países ao redor do mar Mediterrâneo.
  • Autoridades de Itália, Portugal, Tunísia e Argélia estão evacuando cidades e vilas para evitar mais mortes causadas por incêndios florestais causados pelo calor extremo.
  • Até o momento, 34 pessoas morreram na Argélia, onde as temperaturas chegaram a 50 ºC.
  • O fogo avançou até a Tunísia, que fechou dois pontos de fronteira entre o país e a Argélia.
  • Na Europa, as chamas são potencializadas por uma seca histórica que afeta 90% do país.
  • Já na Itália o drama é duplo: incêndios no sul e fortes chuvas no norte.

Com informações de Valor Econômico.

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