Filho de Steve Jobs cria fundo para fomentar luta contra o câncer

Fundo criado por Reed Jobs irá coordenar doações de benfeitores e apoiar financeiramente startups na luta contra o câncer
Por Alessandro Di Lorenzo, editado por Bruno Capozzi 04/08/2023 15h57
Ilustração clinicamente precisa de uma célula com câncer
Ilustração clinicamente precisa de uma célula cancerosa (Imagem: SciePro/Shutterstock)
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A busca por tratamentos inovadores contra o câncer contará com um novo aliado. Reed Jobs, filho do cofundador da AppleSteve Jobs, anunciou a criação de um fundo com o objetivo de coordenar doações de benfeitores e apoiar financeiramente startups na luta contra a doença.

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Ideia surgiu da morte de Steve Jobs

  • Aos 31 anos, Reed Jobs contou, em entrevista ao The New York Times, que a ideia de criar o fundo tem relação com o seu pai e todas as etapas do tratamento contra o câncer de pâncreas, doença que matou Steve Jobs em 2011.
  • “Meu pai foi diagnosticado com câncer quando eu tinha 12 anos”, lembra Reed.
  • Ele destacou que queria virar médico e chegou a cursar medicina na Universidade Stanford, nos Estados Unidos.
  • Mas a morte de seu pai mudou os planos.
  • Reed se graduou em história, com foco na política de armas nucleares.
  • Após a formatura e o mestrado, começou a trabalhar no fundo de sua mãe, o Emerson Collective, onde atuava como diretor administrativo da área de saúde.
  • Por lá, concedeu bolsas de pesquisa para diferentes iniciativas.
  • Entre os cases, está a parceria com a Tune Therapeutics, conhecida por desenvolver novas terapias genéticas.
  • Os primeiros trabalhos foram iniciados com uma bolsa e, quando a empresa foi, de fato, fundada, o fundo contribuiu com parte dos investimentos.
  • Agora, ele está criando um fundo próprio na luta contra o câncer.

A atuação do novo fundo

  • O fundo de Reed Jobs já levantou US$ 200 milhões, cerca de 975 milhões de reais.
  • Ele conta com apoio do Memorial Sloan Kettering Cancer Center e do Massachusetts Institute of Technology (MIT), por exemplo.
  • A meta é chegar aos US$ 400 milhões, 1,9 bilhão de reais, segundo o The Information.
  • O novo fundo vai gerir negócios com fins lucrativos, além de apoiar a inovação na área de saúde, coordenando doações de benfeitores e apoiando startups.
  • Em um primeiro momento, os cientistas receberão subsídios para as suas pesquisas.
  • Obtendo resultados positivos, o mesmo fundo irá ajudá-los a transformar as suas descobertas em produtos, com potencial lucro.

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Alessandro Di Lorenzo
Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.