Amazon encerra dezenas de marcas para controlar custos

A gigante varejista está encerrando dezenas de suas marcas próprias em um esforço para continuar a cortar custos
Por William Schendes, editado por Ana Luiza Figueiredo 10/08/2023 15h59
Amazon
Imagem: Casimiro PT/Shutterstock
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A Amazon está cortando parte de suas marcas para controlar custos. Das 45 marcas próprias que a empresa informou possuir em 2020, menos de 20 devem sobreviver aos cortes. Além disso, produtos que eram fabricados por essas marcas deixarão de existir.

Leia mais:

Marcas de roupas e móveis serão encerradas

  • Cerca de 27 das 30 marcas de roupas da empresa foram eliminadas no ano passado, disseram as fontes em condição de anonimato ao Wall Street Journal;
  • Algumas dessas marcas de roupas incluem Lark & ​​Ro, Daily Ritual e Goodthreads;
  • Como informou o jornal americano, algumas marcas ainda permanecem sendo comercializadas no site da empresa enquanto o estoque durar;
  • Assim que as vendas dessas marcas se encerrarem completamente, a varejista só contará com três marcas de roupas: Amazon Essentials, Amazon Collection e Amazon Aware;
  • A empresa também abandonou algumas de suas marcas de móveis como Rivet e Stone & Beam.

Não foi informado a quantidade certa de marcas de outros negócios que serão encerradas, mas como informa a reportagem do WSJ, a Amazon Basic, que comercializa diversos produtos domésticos e tecnológicos, continuará sendo o foco da empresa.

Sempre tomamos decisões com base no que nossos clientes desejam e aprendemos que os clientes procuram nossas maiores marcas — como Amazon Basics e Amazon Essentials — por um ótimo valor com produtos de alta qualidade a preços excelentes.

Matt Taddy, vice-presidente da Amazon Private Brands ao Wall Street Journal

Recentemente, os negócios próprios da Amazon colocaram a empresa sobre escrutínio da Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC, na sigla em inglês). Na semana passada foi informado que representantes da empresa se reuniriam com membros do FTC, em meio a um possível processo antitruste.

Como relata a CNBC, o negócio de marcas próprias da Amazon levou a preocupações de que a empresa usou dados de concorrentes para desenvolver produtos próprios. Outra suspeita é que a marca prejudica concorrentes ao copiar produtos e precificá-los de forma que dificulta a competitividade.

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Jornalista em formação pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Mesmo com alguns assuntos negativos, gosta ficar atualizado e noticiar sobre diferentes temas da tecnologia.

Ana Luiza Figueiredo é repórter do Olhar Digital. Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), foi Roteirista na Blues Content, criando conteúdos para TV e internet.

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