O ano de 2023 ficou marcado até aqui pela forte concorrência entre Google, Microsoft e OpenAI para ver quem sai na frente com novas ferramentas que usam inteligência artificial (IA). Uma estratégia da gigante de buscas foi integrar em abril o laboratório de pesquisas DeepMind nos seus negócios como aliado do ‘Brain’ — a equipe do Google dedicada à IA que atua no Vale do Silício.

Segundo as informações do The New York Times, a companhia trabalha pesado desde então com a IA generativa (mesma tecnologia por trás do ChatGPT e do Bard) para realizar tarefas pessoais e profissionais, incluindo uma espécie de coach virtual que oferece conselhos de vida, ideias, instruções de planejamento, dicas de tutoria e mais.

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Como é o coach de IA do Google

  • O recurso poderá fornecer sugestões ou recomendações dependendo da situação.
  • A função de tutoria, por exemplo, pode ensinar novas habilidades, enquanto a capacidade de planejamento pode criar um orçamento financeiro mais eficaz para os usuários, bem como planos de refeições e exercícios.
  • O plano inicial do Google é avaliar a capacidade do assistente de responder a perguntas íntimas sobre desafios pessoais dos usuários.
  • Para isso, a Scale AI, empresa que trabalha em conjunto com o Google, reuniu equipes para testar de perto as capacidades da novidade.
  • O time inclui mais de 100 especialistas em diferentes áreas que vão avaliar de perto as respostas da ferramenta, disseram fontes anônimas ao jornal americano.
  • Segundo as fontes da publicação, as ferramentas ainda estão em testes iniciais e a empresa pode decidir não utilizá-las em larga escala por enquanto.

Uma porta-voz do Google DeepMind disse ao NYT que “há muitas avaliações em andamento” de ferramentas alimentadas por IA. O Google também está testando um “ajudante” que pode gerar artigos de notícias e sugerir manchetes e outros sistemas capazes de redigir críticas, explicar gráficos e até gerar questionários.

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No fim, tudo isso é parte da urgência da big tech de oferecer algo novo na área antes das rivais. Embora tenha sido pioneira em IA, o Google acabou ficando para trás após o boom do ChatGPT. A empresa inclusive passou os últimos meses tentando convencer que pode acompanhar a OpenAI e a Microsoft, lançando o Bard e incorporando a IA em outros produtos, como seu mecanismo de busca e o Gmail.

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