Efeitos da inteligência artificial (IA), a mitigação de seus riscos e o enfrentamento da desinformação. Esses estão entre os temas que serão discutidos na próxima reunião do Grupo de Trabalho (GT) em Economia Digital do G20, presidido pelo Brasil, que ocorrerá em 2024 no país.

Para quem tem pressa:

  • Brasil coloca inteligência artificial (IA) e desinformação na pauta da próxima reunião do Grupo de Trabalho (GT) em Economia Digital do G20, presidido pelo país;
  • Além desses temas, o GT em Economia Digital do G20 vai discutir sobre a busca por conectividade universal e o estímulo ao governo digital;
  • O enfoque central da presidência brasileira será a promoção da inclusão digital em uma abordagem abrangente, segundo o ministro das Comunicações, Juscelino Filho.

As informações foram divulgadas pelo Ministério das Comunicações (MCom), após um encontro ministerial realizado recentemente em Bengaluru, na Índia.

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Na reunião realizada na Índia, os principais temas de discussão foram infraestrutura digital pública, segurança na economia digital e habilidades digitais.

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Uma conclusão importante foi o reconhecimento da necessidade de capacitação interdisciplinar, abordando estratégia, governança tecnológica, regulamentação e cultura, com o objetivo de manter um ambiente digital seguro, inclusivo e acessível para cidadãos e empresas.

IA entre temas do GT do G20

Mãos robóticas sobre teclado
(Imagem: Thinkstock)

Além da IA e desinformação, o GT em Economia Digital do G20 abordará a busca por conectividade universal e o estímulo ao governo digital. Este último aspecto é uma continuação das ações lideradas pela presidência indiana sobre infraestrutura digital.

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O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, destacou que o enfoque central da presidência brasileira será a promoção da inclusão digital em uma abordagem abrangente.

A presidência brasileira é mencionada no documento final assinado pelos países membros do GT do G20.

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Segundo o texto, o Brasil pretende aproveitar as conquistas das presidências anteriores para promover uma economia digital inclusiva, sustentável e centrada nas pessoas, eliminando barreiras e melhorando a qualidade de vida.

Os países membros também se comprometeram a promover uma economia digital que respeite os direitos humanos, a privacidade e a proteção de dados pessoais, contribuindo para a implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Com a presidência brasileira à frente, espera-se um avanço significativo na promoção de uma economia digital global mais justa, segura e voltada para o bem-estar de todos.

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