Como a gravidade desvia a luz, segundo a teoria da relatividade de Einstein

A teoria da relatividade geral, de Albert Einstein, é uma das mais importantes da história da ciência. Entenda como a gravidade curva a luz.
Por Matheus Chaves, editado por Bruno Ignacio de Lima 27/08/2023 07h54, atualizada em 08/09/2023 08h21
O responsável pela teoria da relatividade geral
Albert Einstein (Imagem: Pixabay)
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No início do século XX, surgiu uma das teorias mais bem-sucedidas de todos os tempos, a teoria da relatividade geral. Ela foi publicada pela primeira vez em 1915 por Albert Einstein e trouxe à tona um novo conhecimento: a gravidade curva a luz.

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Antes, imaginava-se que a luz sempre se propagava em linha reta, mesmo quando passasse perto de uma grande massa. No, entanto, Einstein provou o contrário dizendo que realmente a gravidade curva a luz. O físico conseguiu prever que os feixes de luz, como os que são emitidos por estrelas distantes, ao passarem onde há grande massa, fazem a viagem em trajetórias curvas.

Isso acontece por conta de uma deformação que a estrela faz no tecido do espaço-tempo ao seu redor. Sendo assim, ele se curva em direção à estrela. Sendo assim, no universo existem vários objetos grandes que são dotados de massa, como os planetas e estrelas. Elas são responsáveis por curvar o espaço-tempo no entorno deles. Dessa maneira, os raios luminosos, quando vão se mover, fazer uma trajetória curva.

Como foi provado que a gravidade curva a lu?

Para provar isso, ele utilizou novas equações da relatividade geral e fez cálculos matemático do percurso das curvas. No entanto, o primeiro teste da teoria aconteceu aqui no Brasil, na cidade de Sobral – Ceará e no mesmo momento, na Ilha do Príncipe – África. A constatação foi possível por conta do eclipse solar, em 29 de maio de 1919.

Com a lua bloqueando temporariamente o brilho do Sol, dava para ver e até fotografar as estrelas, que se encontravam próximas a ele. Assim, o fato de elas estarem sendo encobertas pelo Sol ao serem olhadas da Terra, demonstrava que os raios das estrelas passavam pelo espaço-tempo que estava destorcido pelo campo gravitacional solar. Era possível ver o desvio.

A delegação britânica, que veio para fazer o experimento, fez fotos das estrelas no momento do eclipse e depois em julho, quando elas estavam na região normal no céu e sem a interferência do Sol. Isso tudo foi feito com instrumentos para trazer resultados confiáveis. Após diversos cálculos e análises, os cientistas anunciaram que Einstein estava correto, a gravidade curva a luz.

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Matheus Chaves
Colaboração para o Olhar Digital

Matheus Chaves é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital

Bruno Ignacio é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Com 10 anos de experiência, é especialista na cobertura de tecnologia. Atualmente, é editor de Dicas e Tutoriais no Olhar Digital.