À medida que os estudantes dos EUA retornam aos campi universitários, eles se deparam com uma restrição surpreendente: muitas universidades têm proibido o uso de e-bikes (bicicletas elétricas) e e-scooters (patinetes elétricos), duas opções de transporte populares entre esses jovens.

Para quem tem pressa:

  • Diversas universidades dos EUA proibiram a circulação de e-bikes (bicicletas elétricas) e e-scooters (patinetes elétricos);
  • As proibições estão relacionadas a principalmente dois problemas: segurança contra incêndios e colisões com pedestres;
  • Algumas universidades determinaram proibições “severas” aos veículos elétricos, enquanto outras anunciaram medidas mais flexíveis e brandas.

Essas proibições fazem parte de uma tendência crescente nas instituições de ensino superior no país, gerando preocupações e debates tanto entre os estudantes quanto entre os administradores, conforme apontado pelo site Electrek.

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As e-bikes

Nova linha de e-bikes dobráveis tem suspensão tripla
(Imagem: Divulgação/Engwe)

As bicicletas elétricas, conhecidas como e-bikes, ganharam popularidades entre os estudantes universitários devido à facilidade de uso e ao custo-benefício.

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Essas bicicletas são equipadas com uma pequena bateria e um motor, tornando mais fácil andar nelas em comparação com bicicletas tradicionais de pedal.

Elas oferecem um modo conveniente de transporte para circular nos campi e cidades universitárias, sem a necessidade de fazer esforço físico ou gastar muito num carro.

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Além disso, as e-bikes muitas vezes vêm com vantagens como estacionamento gratuito e baixos custos de manutenção.

Apesar de suas vantagens, diversas faculdades proibiram e-bikes e e-scooters devido a preocupações com a segurança.

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As preocupações

As proibições estão relacionadas a principalmente dois problemas: segurança contra incêndios e colisões com pedestres.

Embora incêndios de bateria de e-bikes sejam raros, alguns casos têm chamado a atenção, especialmente incidentes envolvendo modelos de fabricação barata.

Por mais que milhões de e-bikes sejam carregadas diariamente sem problemas, a possibilidade de incêndios durante o carregamento tem gerado alarme.

A segunda preocupação gira em torno de colisões entre ciclistas de e-bikes e pedestres, especialmente em áreas com grande circulação de pessoas, como campi universitários.

Casos de ciclistas de e-bikes desrespeitando as regras de trânsito e andando de forma imprudente nas calçadas têm resultado em ferimentos de pedestres.

Além disso, campi universitários, com suas populações estudantis movimentadas e pedestres distraídos, são ambientes onde acidentes são mais propensos a ocorrer.

Proibições nas universidades

E-bike Chord, da Urtopia, com porto e oceano ao fundo
(Imagem: James Trew/Engadget)

Algumas universidades têm respondido a essas preocupações implementando proibições completas de dispositivos de transporte alimentados por bateria.

A Universidade de Fordham, na cidade de Nova Iorque, por exemplo, proibiu qualquer forma de transporte alimentado por bateria.

Da mesma forma, a Universidade Estadual de San Diego inicialmente implementou uma proibição, mas posteriormente reverteu a decisão devido à reação dos estudantes.

Outras instituições escolheram um meio-termo ao proibir o armazenamento de e-bikes no campus, limitando efetivamente sua presença sem uma proibição direta.

A Universidade Yale anunciou recentemente uma política que restringe o uso de e-bikes dentro das residências no campus e pátios de edifícios.

Enquanto a segurança permanece como uma prioridade para os administradores do campus, os estudantes estão preocupados em perder o acesso a uma opção de transporte da qual passaram a depender.

O debate entre segurança e conveniência continua à medida que as faculdades buscam encontrar um equilíbrio entre atender às necessidades dos estudantes e lidar com os riscos potenciais associados a esses veículos elétricos.

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