Quantidade de títulos no streaming aumentou 39% em dois anos

Dados da Nielsen revelam que a quantidade de títulos no streaming aumentou de 1,9 milhão para até 2,7 milhões em dois anos
Por William Schendes, editado por Bruno Capozzi 28/08/2023 15h53
Streaming
(Imagem: PixieMe / Shutterstock)
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O número de títulos em serviços de streaming aumentou 39% nos últimos dois anos, segundo levantamento da empresa de análise de mercado Nielsen.

  • Em 2021, EUA, Reino Unido, Canadá, México e Alemanha contavam com 1,9 milhões de títulos de vídeos disponíveis para espectadores;
  • Em julho de 2023, o número de títulos subiu para 2,35 milhões;
  • Somando canais tradicionais de transmissão e a cabo, o número de títulos aumentou para 2,7 milhões.

Os dados mostram que o streaming foi responsável por 38,7% do uso total de TV em julho. Com isso, a audiência de TV tradicional através de transmissão e cabo ficou abaixo de 50% pela primeira vez.

Em maio, nos Estados Unidos, 60% do tempo gasto no streaming foi dedicado para reproduzir programas com origem nos canais de TV tradicionais.

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Como acontecia na era da televisão aberta, o conteúdo é a força vital do ecossistema de mídia digital que prioriza o streaming. Portanto, uma compreensão clara do conteúdo — onde está disponível, do que se trata e quem está atraindo — é mais crítica do que nunca.

Filiz Bahmanpour, vice-presidente de produto da Gracenote, unidade de negócios de soluções de conteúdo da Nielsen.

Quando os espectadores não encontravam um conteúdo interessante para assistir, um em cada cinco abandonou a TV e foi realizar outra atividade, mostra o levantamento publicado pela Bloomberg.

De acordo com a Nielsen, o crescimento dos últimos anos se deve em parte à expansão de serviços de streaming gratuitos e planos com anúncios.

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Jornalista em formação pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Mesmo com alguns assuntos negativos, gosta ficar atualizado e noticiar sobre diferentes temas da tecnologia.

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.