Pesquisadores identificaram que os sinais de alerta mais comuns associados a uma parada cardíaca súbita são diferentes dependendo do sexo da pessoa. O estudo foi publicado na revista The Lancet Digital Health e pode ser utilizada para melhorar as chances de sobrevivência do paciente.

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Sintomas de parada cardíaca súbita foram estudados

  • Os pesquisadores avaliaram os sintomas envolvidos em casos de parada cardíaca súbita fora do hospital ou de ambientes de saúde.
  • Nesses casos, apenas 10% dos pacientes sobrevivem.
  • “Aproveitar os sintomas de alerta para realizar uma triagem eficaz para aqueles que precisam fazer uma chamada de emergência pode levar à intervenção precoce e à prevenção de morte iminente. Nossas descobertas podem levar a um novo paradigma para a prevenção da morte súbita cardíaca”, apontou Sumeet Chugh, autor do estudo.
  • Foram utilizadas informações de dois estudos com participantes entre 18 e 85 anos.
  • Eles avaliaram a prevalência de sintomas antes da parada cardíaca súbita e compararam os resultados com um grupo de controle atendido por profissionais da área de saúde que não teve parada cardíaca súbita, mas que teve sintomas que poderiam ter sido confundidos com ela.
  • Os dados mostraram que, nas horas que antecederam a parada cardíaca súbita, 50% das pessoas apresentaram pelo menos um sintoma revelador.
  • Os pacientes eram mais propensos a apresentar dispneia ou falta de ar (41%), dor torácica (33%), sudorese (12%) e atividade semelhante a uma convulsão (11%) em comparação com o grupo controle, segundo informações da New Atlas.

Diferenças entre homens e mulheres

  • Os sintomas, no entanto, diferiram entre homens e mulheres.
  • Entre os participantes do sexo masculino, dor torácica, dispneia e sudorese foram significativamente associados à parada cardíaca súbita, enquanto entre os do sexo feminino, apenas a dispneia associou-se significativamente com a condição.
  • “Este é o primeiro estudo de base comunitária a avaliar a associação de sintomas de alerta – ou conjuntos de sintomas – com parada cardíaca súbita iminente usando um grupo de comparação com sintomas documentados pela EMS registrados como parte do atendimento de emergência de rotina”, disse Eduardo Marbán, diretor executivo do Instituto do Coração Smidt no Cedars-Sinai.
  • O objetivo dos pesquisadores agora é usar os dados do estudo para melhorar as forma de prever uma parada cardíaca súbita e diminuir a taxa de mortalidade para esses casos.

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