Os aparelhos da Apple podem ficar ainda mais caros. Isso porque conforme as relações entre EUA e China se deterioram, a forma como iPhones, MacBooks e outros dispositivos da marca são fabricados passa por mudanças. As informações são da Bloomberg.
Para quem tem pressa:
- A deterioração das relações entre EUA e China pode deixar os aparelhos da Apple ainda mais carros;
- Isso porque essa tensão entre os países tem causado mudanças na forma como se fabrica dispositivos da marca;
- Enquanto os EUA tentam limitar os avanços tecnológicos da China, os principais players da indústria eletrônica transferem sua produção para outras partes da Ásia;
- Nesta fragmentação da cadeia de abastecimento global, produtores, transportadores e marcas penam para manter a produtividade;
- O resultado disso tudo: vai ficar mais caro fabricar os dispositivos da Apple – principalmente os modelos de última geração.
Enquanto os EUA tentam limitar os avanços tecnológicos da China, os principais players da indústria eletrônica transferem sua produção para outras partes da Ásia. Isso traz mudanças significativas para a indústria a nível global, o que afeta o império avaliado em mais de US$ 3 bilhões da Apple.
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Nesta fragmentação da cadeia de abastecimento global, produtores, transportadores e marcas penam para manter a produtividade em locais menos estabelecidos e com a gestão de múltiplos pontos de entrada e saída.
Isso ameaça aumentar os preços dos aparelhos da Apple para seus consumidores – principalmente os modelos de última geração, que podem ficar mais caros de fabricar.
EUA, China e Apple

Os dados da Bloomberg sobre mais de 370 fornecedores e suas localizações de fábricas lançam luz sobre os parceiros de produção da Apple e onde eles estão se expandindo.
O Vietnã e a Índia aparecem como vencedores nesta mudança, com outros centros de produção a surgir na Ásia. Embora a China ainda abrigue a maior parte das fábricas de dispositivos da Apple, a mudança para diversificar a produção em diferentes países é inegável e crescente.
A guerra comercial que começou durante a presidência de Donald Trump acelerou o afastamento da Apple da China. No entanto, esta mudança já estava em curso.
À medida que o rápido crescimento econômico da China aumentava os salários, as empresas começaram a procurar novos locais de produção.
Os governos de países como a Índia e o Vietnã ofereceram incentivos para atrair empresas, gerando milhares de milhões de dólares em investimentos nestas regiões.

Embora esta mudança prometa criar empregos fora da China, também traz desafios – por exemplo: possíveis atrasos no envio e aumento de custos devido aos variados níveis de infraestrutura e experiência na cadeia de abastecimento em diferentes países.
Por mais que os novos centros de produção da Apple representem uma pequena parcela da produção total, o impacto exato nos preços ao consumidor permanece incerto.
Os especialistas ouvidos pela Bloomberg sugerem que os preços dos produtos Apple podem aumentar devido aos custos mais elevados associados à mudança na cadeia de abastecimento. Contudo, estes aumentos de custos podem não ser totalmente refletidos nos preços finais para evitar afetar a procura do mercado.
Embora possa haver desafios no curto prazo, muitos acreditam que, no longo prazo, os preços dos modelos mais sofisticados poderão equilibrar-se e tornar-se semelhantes aos que eram quando a produção estava concentrada na China.
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