Em meio aos esforços para reduzir o consumo de eletricidade, a Intel afirmou que lançará no ano que vem um chip que promete aumentar, e muito, a eficiência energética. O anúncio foi realizado nesta segunda-feira (28) durante conferência de tecnologia na Universidade de Stanford, no Vale do Silício.

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Pressão por maior eficiência

  • Segundo a Intel, o chip “Sierra Forest” terá um desempenho por watt 240% melhor do que a atual geração dos produtos.
  • Essa foi a primeira vez que a empresa divulgou informações sobre a novidade, prevista para 2024.
  • O movimento faz parte dos esforços da indústria para diminuir o consumo de energia, de acordo com reportagem da Reuters.
  • Os data centers que alimentam a internet e os serviços on-line consomem enormes quantidades de eletricidade, e as empresas estão sendo cada vez mais pressionadas para mudar esse cenário.

Concorrentes já apresentaram seus chips

  • Além da questão energética, a necessidade de chips mais “econômicos” gerou uma nova disputa entre rivais do segmento.
  • A Ampere Computing, startup fundada por ex-executivos da Intel, por exemplo, foi a primeira a comercializar um chip mais eficiente.
  • Já a Advanced Micro Devices (AMD) anunciou novidades na área logo depois.
  • O novo chip da Intel é uma tentativa da empresa de recuperar o terreno perdido para as concorrentes.

Nova tecnologia da Intel

  • A Intel está pela primeira vez dividindo seus chips de data center em duas categorias.
  • Um chip “Granite Rapids”, que se concentrará no desempenho, mas consumirá mais energia.
  • E o chip “Sierra Forest”, mais eficiente.
  • Ronak Singhal, pesquisador sênior da Intel, disse que os clientes da empresa podem consolidar softwares mais antigos em um número menor de computadores dentro de um data center.
  • “Posso ter coisas de quatro, cinco, seis anos. Posso obter economia de energia movendo algo que está atualmente em cinco, 10 ou 15 servidores diferentes em um único chip. Essa densidade impulsiona seu custo total de propriedade. Quanto maior a densidade, menos sistemas eles precisam”, destacou Singhal.

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