O Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) prometeram auxiliar nos esforços para a preservação da floresta amazônica. As entidades firmaram um acordo nesta quinta-feira (01) que prevê o aumento do financiamento ao desenvolvimento e ao combate às mudanças climáticas e outras crises globais na América Latina.
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O que foi prometido
- O acordo de quatro anos foi assinado pelo presidente do Banco Mundial, Ajay Banga, e pelo presidente do BID, Ilan Goldfajn.
- As duas entidades já haviam prometido em junho, durante uma viagem conjunta ao Peru e à Jamaica, aprofundar a cooperação nos esforços de desenvolvimento de ações de preservação da floresta amazônica, apoio a populações atingidas por desastres no Caribe e acesso à infraestrutura digital em toda a América Latina.
- O memorando de entendimento estabelece que as duas instituições vão cooperar no planejamento e execução de programas e atividades em “áreas de interesse comum”.
- Além disso, irão atuar colaborando em pesquisas, conferências, seminários de formação e divulgação de informação.
- Os bancos também concordaram em colaborar em formas de associação com outras entidades, incluindo do setor privado.
Apoio para a preservação da floresta amazônica
Na Amazônia, Banco Mundial e BID irão apoiar os países da região em esforços para atingir o desmatamento zero, ajudando populações a terem melhores meios de subsistência e preservando a floresta.
Os esforços incluem prestação de assistência técnica aos emissores de “títulos da Amazônia” que tenham taxas de juros vinculadas a metas de preservação da floresta e transições para energias limpas. As informações são de reportagem da Reuters.
Só o Brasil, por exemplo, precisará de pelo menos 5 bilhões de dólares, quase R$ 25 bilhões, em financiamento adicional anualmente para cumprir as metas de 2028 para fim de desmatamento ilegal.
As instituições também prometeram cooperar em pacotes de financiamento para desenvolver empregos alternativos para a população da região. Dados oficiais apontam que quase 40% dos habitantes da área vivem na pobreza.

Ajuda financeira em caso de desastres naturais
O acordo firmado prevê também uma abordagem semelhante no apoio a títulos de ajuda para países do Caribe que sofrem com desastres naturais como furacões e outras catástrofes. Isso significa o oferecimento de pagamentos de seguros contra catástrofes, permitindo aos países em desenvolvimento dar uma melhor resposta aos estragos causados por fenômenos climáticos.
Por fim, os dois bancos querem aumentar o acesso aos serviços digitais em toda a América Latina e Caribe, preenchendo lacunas em zonas rurais não interligadas e promovendo um esforço de “escolas interligadas para todos” para impulsionar a educação.
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