O Banco Central informou nesta segunda-feira (4) que o PIX será, futuramente, ampliado para abranger novas finalidades. De acordo com o relatório de Gestão sobre os primeiros anos de funcionamento da forma de pagamento, o tipo de transferência deve ser lançado em breve para pedágios, transporte público e compras parceladas (PIX Crédito). 

Entre outros avanços citados estão: 

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  • PIX automático (já anunciado); 
  • Canal secundário para transações não prioritárias; 
  • Melhorias nos mecanismos de segurança; 
  • PIX sem conexão com a internet; 
  • PIX internacional; 
  • Entre outros. 

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O relatório também destacou que “há, ainda, espaço para estudar formas alternativas de iniciação de pagamentos, por exemplo, com uso de tecnologia por aproximação – NFC, RFID, bluetooth, biometria e outras”.  

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O uso de novas tecnologias que tornam a experiência de pagamento ainda mais rápida pode ser benéfico principalmente em alguns casos de uso específicos, como pagamentos de pedágios em rodovias, estacionamentos e transporte público. Muitos negócios hoje não realizados pela falta de “conectividade” poderão ser viabilizados instantaneamente, de forma simples, segura e com menor custo.

Trecho da análise do BC. 
pix
Imagem: Divina Epiphania / Shutterstock.com

A instituição explicou que, além do aprimoramento dos produtos já disponíveis, as novas funcionalidades e produtos serão agregados provavelmente nos próximos anos, “promovendo a evolução contínua e permanente de forma a atender cada vez melhor às necessidades de pagamento de pessoas, de empresas e de entes governamentais“.

Vale lembrar, conforme publicou o G1, que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, já havia mencionado, em agosto, a probabilidade de o tipo de transferência ser em breve uma alternativa ao cartão de crédito. A declaração foi dada após ele informar que a instituição avalia o fim do rotativo do cartão de crédito, e o parcelamento do saldo devedor com juro menor. 

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Há a possibilidade de estabelecer regras padronizadas que viabilizem a utilização de mecanismos de garantia vinculados às transações de pagamento, possibilitando que o Pix seja utilizado para pagamentos a prazo ou parcelados, mitigando o risco de crédito do recebedor em eventuais situações de inadimplência do pagador.

O BC monitora a evolução desse mercado e o uso dessas soluções, podendo, futuramente, caso julgue necessário, decidir pela criação de um produto único ou pela definição de regras mínimas a serem observadas pelas instituições. 

O Relatório completo de Gestão do Pix – Concepção e primeiros anos de funcionamento 2020-2022 pode ser conferido na íntegra aqui

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