A empresa de chips Nvidia está expandindo suas atividades e anunciou nesta sexta-feira (08) que fez parcerias com os conglomerados indianos Reliance Industries e Tata Group para desenvolver infraestrutura em nuvem e modelos de linguagem de IA. Além disso, juntas as empresas vão gerar aplicativos generativos para o mercado nacional. A esperança da Nvidia é ampliar sua influência no continente asiático, ao passo que a Índia espera expandir sua infraestrutura no setor.

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Nvidia na Índia

Na parceria com a Reliance, a Nvidia será responsável por fornecer o poder computacional para a construção da infraestrutura de IA em nuvem. Já a empresa indiana vai manter e gerir a instalação, criar os apps e serviços de IA para os clientes e gerir esse relacionamento.

Segundo a Reuters, um desses clientes será um exportador de serviços de software, a Tata Consultancy Services. A companhia ficará encarregada de construir os apps generativos de IA e um supercomputador.

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Ainda, os frutos da parceria refletirão também nos clientes da Tata, desde comércios da indústria até o setor de consumo.

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(Imagem: William Potter / Shutterstock.com)

Contexto

  • O presidente da Reliance, Mukesh Ambani, é uma das pessoas mais ricas da Ásia e já havia falado anteriormente sobre a necessidade da infraestrutura de IA no continente. É ai que a Nvidia entrou.
  • A empresa norte-americana de chips detém boa parte do mercado global, principalmente após o lançamento do ChatGPT, que usa sua tecnologia para funcionar.
  • No entanto, ainda quer aprofundar sua influência e atuação na Ásia, em um contexto em que enfrenta obstáculos para exportar peças para a China e outros países asiáticos, pelas restrições dos Estados Unidos.
  • O CEO da Nvidia, Jensen Huang, também já havia se reunido com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, para discutir o potencial da IA no país pouco antes de uma reunião do G20.
  • Segundo a Reliance, a parceria anunciada hoje vai impulsionar a infraestrutura de IA no país que, por sua vez, irá acelerar projetos no setor, como chatbots, pesquisas climáticas e até a descoberta de medicamentos.

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