O Google concordou em pagar US$93 milhões (R$452,4 milhões) para resolver um processo movido pelo estado da Califórnia que acusava o mecanismo de busca de empresa de enganar consumidores sobre a forma que seus dados de localização eram coletados para fins publicitários.
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Para quem tem pressa:
- O procurador-geral da Califórnia, Rob Bonta, anunciou nesta quinta-feira (14) o acordo com a big tech que resolve “alegações de que suas práticas de privacidade de localização violavam as leis de proteção ao consumidor da Califórnia”, diz o comunicado;
- Há anos, o Departamento de Justiça da Califórnia investiga o Google sobre acusações de que a empresa estava enganando usuários ao coletar, armazenar e usar dados de localização para fins publicitários sem o devido consentimento;
- Além da quantia em dinheiro, a empresa concordou em tomar medidas para evitar que esse tipo de conduta com os dados de usuários.
Nossa investigação revelou que o Google estava dizendo uma coisa a seus usuários – que não rastrearia mais sua localização depois que eles desistissem –, mas fazendo o oposto e continuando a rastrear os movimentos de seus usuários para seu próprio ganho comercial. Isso é inaceitável e responsabilizamos o Google pelo acordo de hoje.
Rob Bonta, procurador-geral da Califórnia.
Outros casos de privacidade semelhantes
- Como lembra o Hacker News, a gigante das buscas já concordou com outros três acordos no último ano para resolver acusações de privacidade semelhantes;
- Em novembro de 2022, a empresa concordou em pagar US$391,5 milhões como resolução das mesmas acusações em 40 estados norte-americanos;
- Em janeiro de 2023, a empresa pagou US$29,5 milhões para resolver duas ações judiciais em Indiana e Washington, DC;
- Em maio, um acordo foi feito com o estado de Washington por US$39,9 milhões;
- Atualmente, há um processo com foco nas práticas de rastreamento de localização movido pelo estado do Texas.
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