O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, participou da Assembleia Geral das Nações Unidas nesta terça-feira (19) e falou sobre seu plano de trabalhar com “concorrentes” do mundo inteiro para garantir o aproveitamento da inteligência artificial, mas, ao mesmo tempo, proteger os cidadãos.
No discurso, o político ainda firmou compromissos voluntários com empresas do setor para garantir a segurança dessas tecnologias antes de serem liberadas para o público.
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Planos de Biden para IA
Na Assembleia, que aconteceu em Nova York e reuniu líderes do mundo inteiro, Joe Biden revelou que quer trabalhar com concorrentes “para garantir que aproveitamos o poder da inteligência artificial para o bem”, mas sem deixar os cidadãos desprotegidos dos riscos dela.
O presidente dos Estados Unidos ainda mencionou a IA como uma ferramenta de oportunidade.
Tecnologias emergentes, como a inteligência artificial, apresentam um enorme potencial e um enorme perigo. Precisamos ter certeza de que são usadas como ferramentas de oportunidade e não como armas de opressão. Juntamente com líderes de todo o mundo, os Estados Unidos vão trabalhar para reforçar regras e políticas para que as tecnologias de IA sejam seguras antes de serem divulgadas ao público, para garantir que governamos esta tecnologia, e não o contrário.
Joe Biden, na Assembleia Geral das Nações Unidas
Ainda no evento, Biden firmou compromissos voluntários com empresas do setor de IA para que elas testem suas ferramentas antes de lançá-las, garantindo, assim, sua segurança.

Contexto
- As falas de Joe Biden vêm em um momento em que o mundo está discutindo os riscos e uma possível regulação da IA.
- Ainda segundo o jornal, na quarta-feira passada, o líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, se reuniu com importantes CEOs do setor, como Elon Musk e Mark Zuckerberg, e líderes trabalhistas e de direitos civis para discutir essa regulação.
- De acordo com Schumer, os participantes da reunião concordaram que o governo precisa ter um papel na regulação da IA.
- No entanto, eles não sabem como isso pode ser feito, a qual órgão cabe e qual seria a extensão do poder do governo sobre a tecnologia.
- Para o político, por exemplo, não é vantajoso agir muito rápido, como fez a União Europeia. O congressista prefere esperar por alguns meses.
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