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Uma minissérie que chamou muito a atenção do público em setembro de 2023 foi a produção da Netflix Corpo em Chamas. Trata-se de uma série de suspense da cineasta espanhola Laura Sarmiento, dirigido por Jorge Torregrossa e Laura Maña, e estrelado por Úrsula Corberó, mais conhecida como a Tokyo de La Casa de Papel, e Quim Gutiérrez, de O Quarto Secreto.
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A minissérie é baseada em uma história real sobre um policial que foi encontrado morto com o corpo carbonizado dentro de um porta-malas em um reservatório em 2017. A produção, cheia de intrigas e reviravoltas, entrou na lista das top 10 séries da plataforma de streaming desde que foi lançado, em 8 de setembro, mas, se você assistiu e ainda ficou com dúvidas sobre o final, esse artigo é para você.
Alerta de Spoilers!
Netflix: entenda o final explicado de Corpo em Chamas
Em Corpo em Chamas, apesar dos muitos suspeitos sobre a morte de Pedro, ao final a detetive Ester Varona chega à conclusão de que foi Rosa a culpada, juntamente com o seu amante Albert.
Para se proteger das suspeitas que a detetive tem sobre ela, Rosa tenta incriminar Javi, seu ex-marido, e ainda convence aos seus pais a dizer à Ester que tinham visto Pedro no dia 2 de maio. Porém, através da localização dos celulares de Pedro, Albert e Rosa, é descoberto que os três estavam na casa da Rosa no dia em que Pedro desapareceu.
A detetive procura mais uma vez os pais de Rosa, mas, dessa vez, a mãe não consegue manter a mentira e acaba confessando. Pedro, que deixou a esposa para ficar com Rosa, estava sendo traído por ela com Albert, que tinha muitos ciúmes de Pedro.
Albert envia um print para Pedro de uma conversa entre ele e Rosa, e Pedro a deixa, mas acaba voltando com ela após ela se declarar para ele em uma rede social. Os dois começam um noivado e planos para o futuro, mas Rosa, que mantinha seu affair com Albert, acaba sentindo que o relacionamento entre ela e Pedro era muito tóxico e decide, juntamente com seu amante, a matá-lo.
Corpo em Chamas: O que acontece no tribunal
Rosa diz a seu advogado e a seus pais que foi Albert que matou Pedro com um machado e que ela não havia dito nada por medo de que Albert pudesse machucá-la. Enquanto isso, Albert afirma que foi Rosa quem o matou e apenas a ajudou a se livrar do corpo.
Mas as evidências apontam que ambos estão mentindo e são culpados por homicídio doloso. Inclusive, a filha de Rosa, Sofia, contou ao pai, Javi, que no dia 2 de maio viu sua mãe com o coberta de sangue. Além disso, Juanjo, um amigo de Albert, alega que ele perguntou sobre como matar alguém e não ser pego, e a forma como o crime contra Pedro aconteceu foi a mesma que ele ensinou a Albert. Varona é então chamada ao tribunal para contar sobre as evidências que ela encontrou de como o assassinato aconteceu.
O que aconteceu naquele dia
No dia, Rosa havia discutido com Pedro e ligado para Albert dizendo que quer matá-lo naquela mesma noite. Após colocar sua filha pra dormir, e dar uma quantidade alta de remédios a Pedro, Rosa pede a ele que vá até o porão arrumar uma ratoeira, e Pedro acaba adormecendo lá. Em seguida, ele acaba sendo morto por Albert e Rosa, deixando marcas de sangue na lâmpada e no chão.
No dia seguinte, Rosa leva sua filha até a casa de seus pais. Ela envia várias mensagens para outras pessoas do celular de Pedro e, quando a noitece, ela e Albert levam o celular de Pedro para a casa de Javi para incriminá-lo.
Em seguida eles vão até o reservatório e queimam o carro com Pedro que está dentro do porta-malas.
Rosa e Albert tentam esconder as manchas de sangue do porão e dar um fim às evidências, mas Sofia ouviu Pedro ser assassinado e viu sua mãe suja de sangue.
O veredito
Após toda a explicação da detetive, o júri declara Rosa e Albert culpados por homicídio doloso. Rosa é condenada a 25 anos e prisão e, Albert, há 20 anos.
Um tempo depois, Rosa e Albert tentam entrar com recursos, mas o Supremo Tribunal não aceita o pedido e acaba aumentando a pena de Rosa para mais cinco anos.
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