Os carros elétricos chegaram para ficar. Embora esse mercado ainda encontre alguns obstáculos (principalmente em relação ao acesso da população em geral e à infraestrutura de recarga), uma projeção indica que os elétricos representarão entre 62% e 86% do total da frota mundial de veículos até 2030. Isso significa que eles irão desbancar definitivamente os carros a combustão até lá – e olha que não falta tanto tempo assim.
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Carros elétricos são tendência
- A previsão é do relatório mais recente publicado pelo Rocky Mountain Institute.
- O estudo é conhecido por fazer previsões ousadas sobre o futuro da indústria automobilística.
- Segundo o instituto, a procura por carros movidos a combustível à base de petróleo atingiu seu pico em 2019 e, desde então, encontra-se estagnada.
- Já o mercado de veículos elétricos cresce dia após dia.

China lidera movimento de transição da frota mundial de veículos
O relatório aponta que a China é a maior responsável por esse aumento dos veículos movidos a bateria. Mas outros países também estão impulsionando a transição da frota de veículos mundiais.
Em cerca de seis anos, os níveis de venda de elétricos devem saltar de 10% para 80% do mercado total.
Até 2030, os EVs dominarão as vendas globais de automóveis. Se continuarmos a resolver os desafios e as vendas continuarem a subir, eles representarão entre 62% e 86% das vendas globais de automóveis até 2030, com a China a desfrutar de uma quota de mercado de pelo menos 90%.
Rocky Mountain Institute
Outro ponto levantado pelo documento é que a ascensão dos carros elétricos provocou uma reação em montadoras tradicionais de carros a combustão. De acordo com o RMI, o rápido crescimento da produção de baterias impulsionou a redução dos custos, obrigando que empresas baixassem o valor de venda dos “veículos tradicionais”.
Incentivos governamentais em prol dos veículos zero emissão, como já acontecem nos Estados Unidos e na União Europeia, também são atrativos e refletem no consumidor final.
O relatório também prevê que a era dos veículos a combustão interna deve, sim, chegar ao fim. Segundo o RMI, o pico de interesse pela modalidade foi em 2017 e, desde então, vem diminuindo 5% ao ano.