Autoridades de saúde dos Estados Unidos estão planejando apoiar o uso de antibiótico barato no combate as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Com os registros de contaminação subindo em números recordes, “são desesperadamente necessárias mais ferramentas”, afirma o Dr. Jonathan Mermin, dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças.
A proposta
- Segundo o Medical Xpress, a proposta surgiu após a descoberta de que pessoas que tomaram o antibiótico doxiciclina três dias após o sexo desprotegido tinham muito menos probabilidade de contrair clamídia, sífilis ou até gonorreia em comparação com as pessoas que não tomaram a medicação;
- A pesquisa teve como foco o grupo composto por homens homossexuais e bissexuais e mulheres trans que tiveram uma DST nos últimos 12 meses – e que apresentavam alto risco de serem infectados novamente;
- Com esses dados, o antibiótico apresentou potencial para ser usado como espécie de “pílula do dia seguinte” contra DSTs;
- No Fenway Health, um centro de saúde com sede em Boston (EUA), cerca de mil pacientes estão usando a droga para essa finalidade.
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Doxiciclina
O medicamento é um antibiótico barato que costuma ser usado como tratamento para problemas de saúde, como: acne, clamídia e febre maculosa. As diretrizes da pesquisa foram baseadas em quatro estudos sobre o uso da doxiciclina contra DSTs bacterianas.
Os efeitos colaterais da doxiciclina vão desde problemas estomacais até erupções cutâneas após exposição ao Sol. Além disso, o estudo apontou que a droga é ineficaz em mulheres heterossexuais e o uso constante como medida preventiva tem potencial para tornar as bactérias imunes à droga.
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