Cientistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, irão realizar um experimento inovador. Eles querem imprimir um coração humano em 3D e transplantá-lo em um porco. A equipe recebeu um contrato federal dos Estados Unidos no valor de US$ 26,3 milhões, cerca de R$ 130 milhões, para realizar o experimento.

 O objetivo é imprimir corações humanos funcionais em 3D e implantá-los em porcos vivos para testar a viabilidade do procedimento. A esperança é abrir espaço para um leque de oportunidades na área dos transplantes de órgãos.

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Para aprofundar o assunto, recebemos o doutor Vinícius Rocha, cirurgião e professor do serviço de transplante de fígado e órgãos do aparelho digestivo da Universidade de São Paulo. Ele explicou os motivos para a medicina apostar na impressão 3D.

A chamada impressão 3D é realizada com células do próprio paciente que precisa do transplante. Então, aquela famigerada rejeição, que é onde você precisa tomar medicamentos que deprimem o sistema imune pela vida inteira, neste caso, não necessitaria. Então, além de ter maior disponibilidade de órgãos, haveria uma quantidade muito menor de rejeição. Esses são os dois grandes benefícios que essa impressão 3D de órgãos vem agregar ao transplante em nível mundial.

Vinícius Rocha

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