A Terra é o planeta em que habitamos, localizado como o terceiro mais próximo do Sol, e conhecido por ser o único astro do Sistema Solar capaz de abrigar vida. Cada um dos planetas possui suas próprias particularidades e com o nosso não seria diferente, decidimos fazer uma lista com oito curiosidades sobre a Terra para você ficar por dentro.

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1. É o único planeta habitável do Sistema Solar

A onça-pintada é um dos animais em risco de extinção
Credito: Mark Green/ Shutterstock

Os campos de estudo das ciências avançam dia após dia em busca de descobrir respostas para uma série de perguntas, como o clássico questionamento se somos os únicos no universo. Até onde se sabe, a Terra é o único planeta do Sistema Solar com condições ideias para o desenvolvimento de vida, desde micro-organismos aos seres humanos; e isso se deve a uma série de razões, como uma proximidade adequada ao Sol, presença de água, florestas, e de gases essenciais, entre outros.

2. É cercada por oceanos inexplorados

É de conhecimento comum que o planeta é coberto por cerca de 70% de água, presente na superfície, mas menos de 20% já foi explorado por nós. Isso porque as profundezas dos oceanos carregam uma pressão muito forte (capaz de impossibilitar a permanência de humanos e demais equipamentos) e ausência de luz.

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Estima-se que em um nível tão profundo como esse, há a permanência de ecossistemas inteiros e organismos únicos vivendo por lá, cujo potencial poderia fornecer algumas respostas imprescindíveis aos cientistas, embora ainda não seja possível explorá-lo.

3. Possui um continente inteiro sem população nativa

Imagem: Eleanor Scriven – Shutterstock

A Antártica (ou Antártida) é um dos seis continentes presentes no planeta Terra, mas é o único que não possui população nativa, cidades e até sistemas de esgoto. Essa região, ao contrário das demais ao redor do globo, não foi habitada porque é o lugar mais frio, seco e com maior porcentual de vento em todo o mundo. Para se ter ideia, sua média de temperatura chega a -60 ºC, sem contar que os ventos podem atingir velocidades perigosas.

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Dito isso, o continente não desenvolveu vida humana, mas há diversas instalações de pesquisas no lugar, as quais acompanham a biodiversidade animal e comportamentos geológicos.

4. Já foi possível se transportar a pé do Alasca direto para Sibéria

Durante o período da última Era do Gelo, cerca de 2,5 milhões de anos atrás, o nível da água do mar ficou tão incrivelmente baixo que era possível andar por uma faixa de terra e se locomover do que hoje conhecemos como Alasca até à Sibéria. Essa faixa de terra ficou conhecida como Beringia (ou Ponte Terrestre de Bering) e, se houvesse humanos nessa época, eles poderiam seguir por esse caminho para se transportar entre os continentes.

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5. Os dias estão ficando cada vez mais longos

Crédito: Aphelleon – Shutterstock

Assim como o Sol, a Lua também é importante para a Terra: o satélite não apenas auxilia as ondas do mar devido à atração gravitacional, como também estabiliza o eixo de rotação do planeta. Contudo, em razão dessa influência gravitacional que o satélite exerce sobre as marés, a Terra passa a desacelerar a sua rotação aos poucos, o que provoca dias mais longos.

Isso porque a forma de nós percebemos as mudanças do dia para a noite é pela rotação da Terra, que expõe diferentes lados do planeta ao Sol e à Lua. Então, se esta rotação desacelera, alguns fenômenos podem acontecer, como contribuir para dias mais longos, já que o tempo de exposição para o Sol seria maior.

6. Há zonas marinhas onde nem os peixes aguentam viver

É provável que todos já tenham ouvido falar sobre uma parte do oceano chamada de zona abissal, um lugar tão fundo que a luz do Sol não pode alcançar, o que influencia o ambiente a ficar completamente escuro. Então, o que auxilia a vida marinha a sobreviver é o oxigênio trazido pelas correntes, que flutuam da superfície a esta região, oxigenando tudo pelo caminho.

Mas além da zona abissal, existe outra ainda mais intimidadora, as chamadas zonas mortas. São regiões que não detêm uma demanda suficiente de oxigênio, o que impede a sobrevivência da vida marinha. A causa para este fenômeno é a ação humana: esgoto, poluição industrial e escoamento agrícola são algumas das substâncias que poluem o mar e produzem nitrogênio e fósforo em excesso, os quais desencadeiam o crescimento descontrolado de algas na superfície. Uma vez que as algas morrem, elas são decompostas por bactérias, o que provoca uma queda nos níveis de oxigênio e impede o gás de descer e oxigenar as regiões abaixo da superfície.

7. Há uma “ilha” de lixo no Oceano Pacífico

Grande mancha de lixo no Oceano Pacífico
Grande mancha de lixo no Oceano Pacífico (Foto: Caroline Power Photography)

No Oceano Pacífico, há uma “ilha” de detritos plásticos, flutuando nas águas e que levará tempo demais para se decompor. Este lixo foi jogado na água pelos seres humanos, mas foi trazido e aglomerado pelas correntes oceânicas. Com o tempo, os resíduos de plásticos devem se fragmentar em pequenos pedaços, mas continuará boiando por muitos anos, prejudicando a biodiversidade marinha ao liberar toxinas na água, por exemplo.

8. A gravidade não é igual em todos os lugares do planeta

Considerando que a Terra não é uma esfera perfeita, em virtude de um achatamento nos polos, é possível entender por que a massa não consegue ser distribuída igualmente em todos os territórios do planeta. Desta forma, os cientistas já constataram que há variações gravitacionais, o que significa que a gravidade se comporta de maneira relativamente diferente dependendo de onde você está. Por sorte, essa característica não é percebida nativamente pelos seres humanos.