Depois de uma onda de demissões no início deste ano, o Google voltou a cortar empregos nesta semana. Dessa vez, a big tech dispensou funcionários da divisão de notícias, o Google News. E a medida não vem em um bom momento. Como aponta a CNBC, as grandes plataformas online são pressionadas para fornecer ao público informações precisas sobre o conflito Israel-Hamas e a guerra da Rússia contra a Ucrânia.
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Novas demissões no Google
De acordo com um porta-voz do Sindicato dos Trabalhadores da Alphabet, empresa controladora do Google, à CNBC, estima-se que sejam entre 40 e 45 trabalhadores do Google News demitidos nesta semana.
Um porta-voz da big tech confirmou os cortes, mas não deu um número exato, dizendo que ainda há centenas de pessoas na divisão de notícias da companhia. Ainda, disse que as demissões são justificadas por “mudanças internas para simplificar a organização”.
O Google News (ou Google Notícias) é uma divisão do buscador homônimo para pesquisas de conteúdos de diferentes editores, como sites jornalísticos e revistas online.
Contexto
- Os novos cortes do Google acontecem em meio a dois conflitos globais, entre Ucrânia e Rússia e Israel e Hamas, em que usuários do buscador têm procurado se informar sobre os temas.
- Além disso, a desinformação sobre ambos têm crescido conforme novas ações acontecem e a divisão de notícias é fundamental para entregar fontes confiáveis aos leitores.
- Inclusive, na última semana, o comissário da União Europeia para o mercado interno, Thierry Breton, alertou Meta e X/Twitter que controlassem conteúdo de desinformação em suas plataformas, sob risco de penalidades mais sérias.
- Já na terça-feira, o senador dos Estados Unidos Michael Bennet pediu esclarecimentos de como o Google, X/Twitter, Meta e TikTok estavam impedindo a disseminação de conteúdos enganosos sobre o conflito Israel-Hamas.
- Com as demissões, a divisão de notícias fica desfalcada em um período vital, mas o porta-voz assegurou ao jornal que as mudanças não impactam na qualidade do trabalho da divisão.
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