A Comissão Europeia solicitou formalmente informações à Meta e ao TikTok sobre como as redes sociais estão lidando com o conteúdo que viola as políticas do bloco e a desinformação relacionados à guerra entre Israel e o Hamas. A investigação faz parte da recém promulgada Lei de Serviços Digitais (DSA) da União Europeia (UE), que responsabiliza legalmente as plataformas pelos conteúdos postados nelas.
A Meta e o TikTok têm até o dia 25 de outubro para responder ao pedido da Comissão Europeia. De acordo com as autoridades do bloco, as empresas podem ser multadas em até 6% do faturamento global delas em caso de violação das regras locais.
Para falar mais sobre o assunto, recebemos o Arthur Igreja, especialista em tecnologia e inovação. Ele explicou qual o papel das redes sociais em contextos delicados como uma guerra.
As redes sociais, como sempre, estão se esquivando. Então, nós estamos vendo um dos conflitos com mais imagens extremas sendo compartilhadas, imagens que envolvem crianças, idosos, pessoas sendo atacadas. E, nessa semana tivemos uma ameaça do Hamas, prometendo que eles podem fazer execuções com transmissões ao vivo. Então, o resumo disso tudo, é que a tecnologia ajuda em tanta coisa, mas também, ela habilita uma série de atrocidades.
Arthur Igreja
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