Lael Brainard, diretora do Conselho Econômico Nacional dos Estados Unidos, anunciou uma nova iniciativa da Apple para disponibilizar peças, ferramentas e documentação para assistências técnicas independentes que consertem produtos da empresa no país.
Para quem tem pressa:
- A diretora do Conselho Econômico Nacional dos EUA, Lael Brainard, anunciou uma nova iniciativa da Apple para fornecer peças, ferramentas e documentação a assistências técnicas independentes para reparar produtos da empresa no país;
- A medida tem como objetivo ampliar o controle dos consumidores sobre o conserto de seus aparelhos e apoiar uma lei federal de direito ao reparo. A declaração de Brainard foi feita em um evento sobre direito ao reparo de eletrônicos na Casa Branca;
- A Apple, que recentemente alterou sua posição sobre o tema, agora apoia uma lei estadual na Califórnia em favor do direito ao reparo e busca estender esse apoio a nível nacional;
- A proposta da Apple visa aplicar as condições da lei da Califórnia em todo o país, garantindo acesso a equipamentos de diagnóstico e materiais necessários para centros independentes de reparo, mesmo que esses ainda sejam fabricados pela empresa;
- Segundo Brainard, o reparo de eletrônicos pode economizar aos consumidores cerca de US$ 49,6 bilhões anualmente, além de reduzir significativamente o lixo eletrônico e impulsionar o trabalho de assistências técnicas independentes;
- Já Nathan Proctor, líder de um movimento pelo direito ao reparo, expressou cautela, destacando a importância da aplicação prática da iniciativa.
A medida visa expandir o controle dos consumidores sobre o reparo de seus aparelhos e apoiar uma lei federal de direito ao reparo. A declaração de Brainard foi preparada para um evento sobre direito ao reparo de eletrônicos na Casa Branca, conforme publicado pela Reuters.
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Apple e o conserto dos seus aparelhos
A Apple, que recentemente mudou sua posição sobre o tema, agora apoia uma lei estadual na Califórnia a favor do direito ao reparo. A lei foi aprovada e a empresa busca estender esse apoio. A ação faz parte da iniciativa do governo de Joe Biden, presidente dos EUA, para promover a competitividade e reduzir custos para os consumidores.
Brian Naumann, vice-presidente de serviços da Apple, destacou a importância de uma lei federal uniforme que balanceie reparabilidade, integridade do produto, segurança de dados e usabilidade. Ele enfatizou que a nova iniciativa manterá a privacidade, a segurança de dados e de dispositivos, além de proporcionar transparência sobre as peças utilizadas em um reparo.
A principal mudança proposta pela Apple é a aplicação das condições da lei da Califórnia a nível nacional, proporcionando acesso a equipamentos de diagnóstico e materiais necessários a centros independentes de reparo, mesmo que esses ainda sejam fabricados pela empresa.
Segundo Brainard, o reparo de eletrônicos pode economizar aos consumidores US$ 49,6 bilhões (aproximadamente R$ 247 bilhões) anualmente, além de reduzir significativamente o lixo eletrônico e impulsionar o trabalho de assistências técnicas independentes.
No entanto, Nathan Proctor, líder de um movimento pelo direito ao reparo, expressou cautela, afirmando que a aplicação prática da iniciativa será crucial. Ele ressaltou que a Apple já impôs restrições a algumas assistências, o que dificulta a competição com o suporte oficial da empresa.
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