O Brasil é o segundo país com mais vítimas de crimes digitais, como golpes online, ficando atrás apenas do México. Normalmente, os casos acontecem quando pessoas tentam comprar e vender algo na internet — e já atingiram mais de 80 mil pessoas só em 2023. Com o final do ano e as compras online, a tendência é que o número aumente.

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Golpe online

De acordo com a pesquisa, mais de 80 mil pessoas caíram em golpes financeiros ao tentar comprar e vender algo na internet entre janeiro e setembro deste ano. O estudo faz parte da Semana de Segurança, campanha de educação digital para prevenção a golpes no ambiente online feita pelo AllowMe, icarros Itaú, OLX, Unico, Who e Zoop

No mesmo período, os golpes envolvendo dinheiro já causaram mais de R$ 500 milhões em prejuízos — e, com as festividades de final de ano e o aumento nas compras online, o valor deve crescer.

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Imagem mostrando o Pix
O golpe do Pix ganhou novas formas de ser aplicado e por isso as pessoas devem ficar mais atentas (Imagem: Adobe Stock)

Os golpes

  • O principal golpe aplicado online acontece quando a vítima está vendendo um produto, um golpista o compra e manda um comprovante de depósito falso. A pessoa, acreditando que o pagamento foi feito, entrega o produto e, quando percebe que não recebeu o valor acordado, não consegue mais entrar em contato com o “comprador”.
  • Esse tipo representa 54% dos golpes.
  • O segundo tipo preferido (22%) é quando os próprios golpistas descobrem o login e a senha de uma conta em um site online e faz compras.
  • O terceiro (21%) são os anúncios falsos, com promoções com preços muito abaixo do normal.
  • Sete em cada dez vítimas são homens de até 31 anos.

Como se prevenir

Os golpes financeiros ficaram cada vez mais comuns e é importante sempre desconfiar de transações online. Evite comprar ou vender produtos e ingressos fora de sites confiáveis, que fazem a negociação entre as partes. Também, nunca passe sua senha para terceiros e desconfie sempre de preços muito abaixo do normal.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban), inclusive, criou um selo de prevenção a fraudes para ajudar clientes a encontrar transações seguras e tomar decisões. Ele deve entrar em uso até o final deste ano.