Dados divulgados nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que 87,2% dos brasileiros usaram a internet em 2022.

O resultado representa um salto de 21,1% se comparado ao ano de 2016, quando apenas 66,1% da população usou a internet. Em 2021, essa fatia era de 84,7%.

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  • O crescimento no acesso à internet foi ainda maior entre as pessoas com 60 anos ou mais.
  • Em 2022, a faixa etária representou 62,1% de usuários — índice superior aos 57,5% de 2021 e muito mais que os 24,7% registrados em 2016.
  • Na prática, a parcela de idosos com acesso à rede passou de um quarto para dois terços da população.
  • Segundo o IBGE, o crescimento pode ser atribuído à evolução e facilidades de acessar à internet, principalmente pelo celular.
  • A faixa etária que mais usa a internet é a de 20 a 29 anos (96,1%).
Brasil Internet
Imagem: DD Images/ Shutterstock

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Principais usos da internet no Brasil

Os principais motivos para o uso da internet no Brasil são:

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  • Conversar por chamadas de voz ou vídeo (94,4%).
  • Enviar ou receber mensagens (texto, voz ou imagens) (92%).
  • Assistir vídeos (88,3%).

Foram citados também o uso de redes sociais (83,6%), ouvir música, rádio e podcast (82,4%), ler jornais, notícias, revistas e livros (72,3%), acessar bancos e outras instituições financeiras (60,1%) e enviar ou receber e-mails (59,4%).

Domicílios que utilizam internet também subiram ligeiramente de 90% em 2021 para 91,5% em 2022. São 68,9 milhões de residências brasileiras com acesso à rede. Na área rural, por exemplo, o acesso cresceu de 74,7% para 78,1% no período.

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Segundo a pesquisa, 93,4% dos usuários usavam internet todos os dias e apenas 0,7% usavam menos que uma vez por semana.

Celular é o preferido para acessar

  • O aparelho preferido para acesso à internet foi o celular (98,9%), seguido pela televisão (47,5%), computador (35,5%) e tablet (7,6%).
  • O acesso por computador e tablet despencou em relação a 2016, quando os percentuais eram de 63,2% e 16,4%, respectivamente.

Curiosamente, domicílios com rádio eram apenas 56,5% e aqueles com telefone fixo somaram 12,3%, bem abaixo dos 32,6% de 2016. O estudo considerou pessoas com 10 anos ou mais (com informações da Agência Brasil).