Guerra dos chips: Nvidia já tem solução para contornar restrições dos EUA

Nvidia está desenvolvendo chips adaptados para o mercado chinês
Gabriel Sérvio12/11/2023 09h30, atualizada em 12/11/2023 09h37
Nvidia
(Imagem: sdx15 / Shutterstock.com)
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A Nvidia não quer deixar de lado o enorme e lucrativo mercado de chips de IA da China. Para isso, a empresa está desenvolvendo três novos produtos adaptados para o mercado chinês e que não violam restrições à exportação adotadas pelos EUA.

O que sabemos até aqui:

  • Os novos chips serão chamados de HGX H20, L20 e L2, com base nas especificações enviadas aos distribuidores. 
  • O trio não viola as últimas restrições à exportação de semicondutores impostas pelo governo americano.
  • Embora o H20 seja considerado o mais potente dos três, todos não ultrapassam o limite de poder de computação estabelecido pelas novas regras de exportação dos EUA. 
  • As informações são do The Wall Street Journal
Um dos chips da Nvidia
(Imagem: Hairem/Shutterstock)

O anúncio dos novos chips deve ocorrer na próxima quinta-feira (16), com vendas começando ainda este ano.

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Vale recordar que ano passado o governo americano notificou a Nvidia que iria restringir a exportação de chips para supercomputadores e aplicações de inteligência artificial para a Rússia e a China. Uma das justificativas foi a preocupação de que os componentes pudessem ser utilizados para fins militares

Essa regra inclusive impediu a NVIDIA de exportar determinados chips para os dois países, por isso, a empresa já havia projetado dois novos modelos: o A800 e H800, ambos especificamente para o mercado chinês.

O governo dos EUA não aprovou a ideia e emitiu recentemente mais restrições, uma delas obriga a limitar o poder de computação dos chips exportados para os países mencionados. Com isso, ambos deixaram de ser elegíveis para exportação — bem como outros produtos da Nvidia como a placa de vídeo topo de linha da empresa, a RTX 4090

Gabriel Sérvio é formado em Comunicação Social pelo Centro Universitário Geraldo Di Biase e faz parte da redação do Olhar Digital desde 2020.