Nesta quinta-feira, 16 de novembro, o Pix comemora três anos desde que foi amplamente disponibilizado para todo o país. Com uma intensa propaganda do Banco Central e centenas de instituições financeiras, o sistema de pagamento instantâneo entrou rapidamente no cotidiano dos brasileiros, revolucionando as operações bancárias por aqui. Ele se tornou o principal meio de pagamento do país e uma referência internacional. 

O Pix é uma evolução de sistemas de pagamento já utilizados no Brasil. Desde 2002, o país conta com um sistema de liquidação de valor bruto em tempo real para transferências (RTGS, na sigla em inglês) chamado de Sistema de Transferência de Reservas, considerado o “coração” do nosso sistema financeiro. 

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Porém, o STR não tinha disponibilidade para operar 24h por dia, sete dias por semana. Então, em novembro de 2020, o Banco Central instituiu o Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI), a infraestrutura por trás do Pix que garante as transferências imediatas.

Para falar mais sobre o assunto, recebemos o Cristiano Maschio, especialista em pagamentos e serviços financeiros. Ele explicou o que o Pix trouxe de novo desde o lançamento e o que o difere para outros sistemas mais antigos, como TED e DOC.

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Teve uma mudança gigantesca, ele foi uma injeção de tecnologia no meio de pagamento, então isso acabou refletindo na cadeia econômica. Imagina três anos atrás, você tinha basicamente uma transferência acontecendo via TED,  boleto e cartão de crédito, ou seja, era uma operação cara e lenta.  

Cristiano Maschio

Confira a entrevista completa!