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Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) desenvolveram uma cápsula ingerível capaz de monitorar sinais vitais, incluindo frequência cardíaca e padrões respiratórios, a partir do trato gastrointestinal dos pacientes.
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Conforme divulgado pelos pesquisadores, o dispositivo inovador também mostra potencial para detectar sinais de depressão respiratória durante uma overdose de opioides, segundo Giovanni Traverso, professor associado de engenharia mecânica do MIT.
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Tradicionalmente, estudos do sono exigem que os pacientes estejam conectados a vários sensores e dispositivos. Traverso destacou as dificuldades enfrentadas pelos pacientes ao tentar dormir com essa parafernália de equipamentos. Em contrapartida, a nova cápsula, desenvolvida pela start-up Celero Systems, em colaboração com pesquisadores do MIT e de Harvard, representa um avanço significativo, sendo a primeira tecnologia de sensor ingerível testada em humanos.
Como funciona a cápsula ingerível que monitora sinais vitais
A cápsula, do tamanho de uma cápsula de vitamina, contém duas pequenas baterias e uma antena sem fio que transmite dados. Ela percorre o trato gastrointestinal, coletando sinais enquanto está no estômago. Durante um teste em um laboratório de sono, o dispositivo registrou respiração, frequência cardíaca, temperatura e motilidade gástrica dos participantes, além de detectar apneia do sono em um paciente.
Os resultados sugerem que a cápsula é capaz de medir métricas de saúde equiparáveis aos equipamentos de diagnóstico médico de um centro de sono. Importante destacar que não foram relatados efeitos adversos devido à ingestão da cápsula, que geralmente é eliminada pelo paciente em até um dia.
Além disso, o Dr. Ali Rezai, presidente executivo do Instituto de Neurociências Rockefeller da Universidade de West Virginia, enfatizou o grande potencial da cápsula em criar um novo caminho para ajudar os profissionais de saúde a identificar overdoses através dos sinais vitais.
Futuramente, os pesquisadores esperam que o dispositivo possa incorporar medicamentos, como agentes de reversão de overdose, administrados lentamente se um sensor registrar que a taxa respiratória de uma pessoa diminuiu ou parou. Mais dados dos estudos serão disponibilizados nos próximos meses.