O Universo é imenso e continua se expandindo. Apesar de parecer que isso nos permitirá ter mais coisas para observar, na verdade, é exatamente o contrário. Com a sua expansão, o resultado é que o Universo observável irá representar uma parte cada vez menor do cosmos.

  • Atualmente existem duas formas diferentes de medir a expansão do Universo ou a constante de Hubble, a partir da radiação cósmica de fundo e das estrelas ceifadas;
  • A primeira é um resquício de 370 mil anos após o Big Bang e a partir da sua análise podemos definir o quanto ele se expandiu, cerca de 67,5 quilômetros por segundo por megaparsec;
  • Já o outro método, usa estrelas variáveis que podemos facilmente medir sua distância e observações contínuas apontam o quanto ela se afastou e consequentemente a expansão do universo, cerca de 73 quilômetros por segundo por megaparsec.

Essa discrepância entre os dois métodos é um dos maiores problemas da física atualmente, mas independente de qual seja a velocidade correta da expansão, a questão sobre o Universo observável continua.

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Universo observável e a expansão

A quantidade de objetos que podemos observar no Universo está limitada àqueles que sua luz já chegou até nós. Se não estivéssemos em expansão, com o passar do tempo, mais e mais do cosmos se tornaria visível para a Terra, e o Universo observável ficaria maior.

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No entanto, enquanto crescemos, a distância entre a Terra e todas as outras estrelas também aumenta, com aquelas mais distantes desaparecendo de nossas vistas cada vez mais rápido. Assim, o Universo observável diminui à medida que o cosmos se expande.

Uma hipótese pouco provável, mas de certa forma divertida, sugere que o Universo observável seja maior do que o próprio Universo. Com o tamanho e o tempo ideais, a luz emitida por objetos poderia alcançar-nos de diversas direções. Isso significa que, em um Universo plano, poderíamos observar objetos nos confins distantes do cosmos, quando, na realidade, estamos visualizando a luz de um objeto próximo (ou mais próximo) que chegou de uma direção diferente.

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Apesar de interessante, não existe nenhuma evidência que apoie essa teoria, e o Universo observável provavelmente é menor que o restante dos cosmos, que nunca veremos.

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