A floresta boreal é um bioma localizado no hemisfério norte do planeta e formado principalmente por plantas do tipo coníferas. Lar de milhares de espécies de animais, ela é responsável por equilibrar o clima, sendo considerada um dos ecossistemas mais importantes da Terra. No entanto, também têm sido vítima do aquecimento global, o que pode gerar graves consequências para todos.

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Impacto do aquecimento global

  • O clima na floresta boreal é subártico, caracterizado por inverno muito frio, longo e seco com temperaturas que chegam a -50º C.
  • O verão é curto e úmido, os dias são mais longos e as temperaturas podem chegar a 20º C.
  • Mas nos últimos anos, o aquecimento na região tem causado o deslocamento de animais e também das próprias árvores para o norte.
  • Por outro lado, o bioma vem recuando ao sul.
  • O problema é que essa diminuição da vegetação tem sido mais rápida que o avanço no outro extremo.
  • Isso significa que a floresta boreal está encolhendo.
  • As informações são da ScienceAlert.
Floresta boreal (Imagem: Martin Poirier/Shutterstock)

Bioma está encolhendo

As coníferas típicas da floresta boreal são fundamentais para regular o clima do nosso planeta. Menos árvores significa ainda mais dióxido de carbono na atmosfera. E, por consequência, maior aquecimento global.

A floresta ainda é lar de milhões de aves, mamíferos e outros animais. Com o deslocamento deles em busca das temperaturas mais frias, que já não existem mais ao sul, todo o ecossistema está sendo afetado.

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Esse avanço no norte é lento. As árvores, por exemplo, podem demorar décadas para atingir a vida adulta. Por isso, dificilmente elas podem suprir a vegetação que está desaparecendo.

Enquanto isso, no sul as altas temperaturas estão deixando o solo mais seco, matando as árvores ou deixando elas mais suscetíveis à infestação de insetos e incêndios, como os registrados no Canadá, em 2023, e na Sibéria, em 2019 e 2020.

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Esse encolhimento do bioma tem sido confirmado por imagens de satélites, que mostram que a vegetação reduziu drasticamente no sul de 2000 a 2019. E a previsão é que o fenômeno continue nos próximos anos. Os cientistas, no entanto, ainda não sabem ao certo qual o tamanho dos prejuízos disso para o planeta.