Imagem: Mike Mareen/Shutterstock
Nos últimos anos houve uma verdadeira revolução nas guerras. O conflito entre Ucrânia e Rússia evidenciou a importância do uso de drones de baixo custo, que podem causar prejuízos milionários ao exército inimigo. A produção desses equipamentos, no entanto, é dominada pela China. É por isso que o governo dos Estados Unidos está planejando construir seu próprio exército de drones.
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O objetivo do Pentágono é não depender de Pequim para a produção de qualquer tecnologia considerada fundamental para a segurança nacional. E como os drones estão cada vez mais sendo utilizados como equipamentos militares, ficar na mão do governo chinês seria uma tragédia para a Casa Branca. Ainda mais com o aumento das tensões entre os dois países.
É neste cenário que o programa Replicator, do governo norte-americano, se insere. A ideia é produzir milhares de drones para o exército dos EUA já para o próximo ano e também reduzir o domínio da China desse mercado.
Segundo estrategistas militares, os drones autônomos de fabricação barata podem complementar aeronaves pilotadas por humanos nos campos de batalha. Os próprios equipamentos podem ser utilizados como munição ao colidirem de forma proposital com alvos a serem destruídos.
Algumas startups de tecnologia militar já trabalham nesse sentido. A Anduril, por exemplo, revelou recentemente um novo drone movido a jato chamado Roadrunner e que pode ser lançado para interceptar aviões inimigos.
E essas iniciativas são consideradas muito bem-vindas pelo governo dos Estados Unidos. Isso porque o programa Replicator corre o risco de ficar sem o financiamento necessário. A Câmara dos Representantes do país propôs um novo fundo de US$ 1 bilhão para o desenvolvimento dos drones, mas a proposta foi barrada no Senado. Dessa forma, parcerias com a iniciativa privada podem ser a solução.
Esta post foi modificado pela última vez em 1 de dezembro de 2023 16:28