Imagem: Rodrigo Mozelli (gerado com IA)/Olhar Digital
Em carta aberta do senador estadunidense Ron Wyden, países, como os EUA, utilizam-se de notificações push em smartphones para espionar. Isso valeria tanto para iOS como Android. Mais tarde, a Apple confirmou a informação, alegando ter sido impedida por legisladores de falar sobre o assunto.
A partir de ordens judiciais que exigiam máximo segredo, Apple e Google não podiam divulgar pedidos de notificações de seus usuários em seus relatórios de transparência.
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Tais solicitações são consideradas espionagem e burla medidas de segurança impostas pelos aplicativos.
Os dados das notificações push têm mesmos requisitos de mensagens, ligações e demais, que precisam de armazenamento em provedores. Dessa, forma, as ordens judiciais desses governos se centralizam sobre Apple e Google, os intermediários do serviço, ao invés de enviar as ordens para cada empresa de tecnologia.
Segundo o 9to5Mac, apesar de as ordens judiciais impedirem a divulgação dos dados em relatórios de transparência das empresas envolvidas, a divulgação pública do sistema por Wyden quebrou esse sigilo, fazendo com que a Apple fosse a primeira a confirmar a manobra e a incluir tais pedidos em seus levantamentos.
A empresa fundada por Steve Wozniak e Steve Jobs notificou a imprensa, afirmando claramente que o governo dos EUA a proibiu de divulgar informações sobre o assunto. Até o momento, o Google não se pronunciou.
Wyden disse que a carta aberta veio com investigação iniciada em 2022 após denúncia. O pedido foi endereçado ao Departamento de Justiça e pede mais transparência em relação à prática e o fim das ordens de silêncio que os governos enviaram às fornecedoras de serviços online.
Esta post foi modificado pela última vez em 12 de dezembro de 2023 00:23