Não que eu tenha me surpreendido com o resultado. Até por que estou escrevendo este texto, neste momento, ouvindo um som baixinho. Existem boas chances também de você estar ouvindo música enquanto lê essa matéria.

Se está no transporte público ou na academia, levanta a cabeça e olhe quantas pessoas ao redor estão com um fone de ouvido.

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Essa realidade foi traduzida em um estudo realizado pela Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI), que tem representantes do setor em todo o mundo.

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Intitulada “Engaging with Music 2023”, essa pesquisa buscou mostrar como pessoas de diferentes países acessam a música. Mais do que isso: qual a relação que essas pessoas têm com a música?, como se sentem, se envolvem e consomem esse tipo de arte.

Brasil acima da média

O levantamento revela que o mundo está ouvindo mais música! A média global é de 20,7 horas por semana, um novo recorde. Achou muito? Os brasileiros superam esse número com facilidade.

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Por aqui, o consumo de música chega à marca de 24,9 horas semanais!

Fazendo uma conta rápida aqui, se adotarmos uma média de 4 minutos por música, é como se o brasileiro ouvisse… 375 composições por semana!

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Os principais gêneros

  • O estilo de música mais ouvido em todo o mundo é o pop.
  • Entram aí todas as variações dele, por exemplo: na Coreia do Sul, 61% dizem que o K-pop é o ritmo favorito;
  • No Japão, o J-pop é ouvido por 65% das pessoas e, na Itália, o Italian pop é a preferência de 46%.
  • No Brasil quem lidera é o sertanejo, com 40% da preferência nacional (você pode até não gostar, mas com certeza já ouviu alguém dizer que o hino nacional, na verdade, é “Evidências”).
  • Outro detalhe curioso: aqui, as pessoas são bastante ecléticas.
  • No mundo: os fãs ouvem em média mais de 8 gêneros musicais diferentes.
  • No Brasil: são mais de 10 estilos diversos, em média.

Outros dados da pesquisa

O relatório “Engaging with Music 2023” revela ainda que as pessoas acreditam numa relação entre música e bem-estar, música e saúde mental.

No mundo, 71% acreditam que esses dois tópicos estão diretamente relacionados. No Brasil, o número sobe para 83%.

O estudo também destaca que as pessoas ainda valorizam os artistas e têm um pé atrás em relação à Inteligência Artificial nessa área.

No Brasil, 85% dos entrevistados afirmaram que a criatividade humana é essencial para a criação musical.

Por outro lado, 70% declararam que a IA não deve ser utilizada para clonar ou personificar artistas sem autorização.

Foram ouvidas mais de 43 mil pessoas em 26 países. Você pode conferir o relatório da IFPI aqui.