Google, Meta, Qualcomm e outras sete empresas de tecnologia se juntaram para criar uma abordagem em conjunto de um mercado digital mais aberto. A medida é uma resposta às legislações tecnológicas de União Europeia.
Leia mais:
- Microsoft oferece certificado de competência técnica em tecnologia
- Big techs voltam a demitir funcionários nos EUA; veja empresas afetadas
- Brasil deve superar EUA e liderar crescimento de TI nas Américas em 2024, diz relatório
O que você precisa saber:
- Como reportou o Barron´s, o grupo batizado de Coalition for Open Digital Ecosystems, ou Coligação para Ecossistemas Digitais Abertos (CODE) tem a intenção de abrir o mercado digital com ecossistemas das empresas que possam colaborar entre si e impulsionar o crescimento e inovação na Europa.
- As outras empresas dessa aliança incluem: Motorola, Honor, Opera, Lenovo, Lynx (fabricante de dispositivos de VR), Nothing (empresa britânica de eletrônicos) e Wire (empresa alemã de serviços de mensagens).
- O grupo disse em comunicado que trabalhará com acadêmicos, legisladores e empresas.
- A ideia é discutir a abertura digital e como isso poderá ser alcançado na Europa.
- A aliança acontece meses antes da implementação da Lei de Mercados Digitais (DMA, na sigla em inglês) na União Europeia, que estará vigente em março de 2024.
O objetivo do CODE é trabalhar com acadêmicos, decisores políticos e empresas do ecossistema para fornecer liderança de pensamento baseada em evidências sobre o tema da abertura digital. Além disso, as empresas vão elaborar como esta aliança pode ser implementada na Europa, através da implementação da Lei dos Mercados Digitais e em futuras mudanças do quadro regulamentar da UE.
Coligação para Ecossistemas Digitais Abertos, em comunicado.
A Lei de Mercados Digitais visa regular o mercado digital e combater o poder de grandes empresas de tecnologia que dominam o setor. A lei estabelece diversas obrigações, como consentimento para uso de dados, regras para aplicativos pré-instalados e controle sobre aquisições que prejudiquem a concorrência.
A aliança poderia reduzir a probabilidade de que as grandes empresas de tecnologia enfrentem multas pesadas, como observou o Barron´s.