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A prevalência de vídeos e imagens na internet aumentou, enquanto a de textos diminuiu. É o que mostra um levantamento realizado pela Buzzmonitor, obtido em primeira mão pelo Olhar Digital. Entre 2020 e 2023, os vídeos foram os conteúdos que mais cresceram nas redes sociais, seguidos das imagens. O fenômeno pode ter a ver com a popularização dos recursos audiovisuais nas plataformas.
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No período, os vídeos ficaram quatro vezes mais representativos. Já as publicações em imagem, foram 1,8% mais representativas, crescimento alavancado especialmente pelo Instagram.
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Por outro lado, os textos perdem cada vez mais a relevância. O fenômeno pode ser consequência da diminuição do X (antigo Twitter) que apresenta menor índice de participação, o que pode ser consequência das mudanças de liberação de dados API e também do crescimento significativo do Instagram. A tendência é que essa queda se intensifique com a chegada de novos players, como o Threads.
Mesmo em espaços consagrados às imagens, como o Instagram, o crescimento de conteúdos em vídeo é 3,5 vezes maior do que em 2020. Já as imagens vêm diminuindo sua proporção a cada ano. Nesse caso, grande parte do boom dos vídeos se deve ao lançamento dos Reels, que ocuparam o lugar do antigo IGTV e vêm ganhando cada vez mais funcionalidades.
Em relação ao Facebook, o compartilhamento de links cresceu 2,3 vezes e vem ganhando mais expressão, o que indica a rede como um espaço de replicação de conteúdo e tráfego para outros destinos, e não um local de consumo de conteúdo em si. Mesmo com este comportamento, os vídeos também apresentaram crescimento, sendo 2,7 vezes mais presentes na rede.
Mas, ainda assim, o destaque absoluto nas redes são publicações de status, embora tenham outras possibilidades de interação.
Por fim, o YouTube apresentou um leve aumento da quantidade de postagens de vídeos em relação aos textos (comentários ou respostas), o que reflete maior interesse de criação de conteúdo na plataforma. O lançamento do Shorts, em 2021, é um incremento importante para postagens de vídeos.
Para este estudo, foram analisados 1,3 bi de publicações realizadas em 2023 e coletadas pela Buzzmonitor.
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