Se você acha que 2023 foi um ano que passou voando, precisa saber o que se passou com o Universo nesse período. Quando os primeiros fogos de artifício iluminaram o céu no dia 1º de janeiro, o Universo era um jovem com apenas 13 bilhões e 800 milhões de anos de idade. Mas graças às fascinantes descobertas científicas realizadas ao longo de 2023, o Universo parece ter conquistado, num piscar de olhos, uns bilhõezinhos de anos a mais de experiência.

Alguns cientistas sugerem que talvez ele tenha alcançado os 15 bilhões de anos, enquanto outros sugerem 20 ou até mesmo 26 bilhões de anos de idade. Assim, enquanto nossa fugaz existência segue em seu ritmo peculiar, o Universo continua a revelar seus segredos, desafiando as certezas que pensávamos ter.

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Nós, humanos, em nossa curta passagem por esse pequeno e privilegiado torrão de rocha suspenso no Espaço, sempre buscamos compreender a natureza e o Universo que nos cerca. Durante séculos, desenvolvemos formas elaboradas, e equivocadas, para estimar a idade da Terra.

A resposta definitiva, 4,5 bilhões de anos, só veio em meados do Século 20, a partir de métodos mais refinados, baseados na medição da concentração de isótopos de Urânio em meteoritos, que seriam remanescentes do processo de formação do Sistema Solar.

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Infelizmente não podemos usar esse mesmo método para medir a idade do Universo, já que não há amostras de sua formação caindo aqui na Terra. Fazemos isso utilizando a única coisa vinda de todas as partes do Cosmos que chega até nós constantemente: a luz. E é essa luz que vem pregando uma peça nos cientistas que tentam medir a idade do Universo.

A coluna Olhar Espacial é exibida toda sexta-feira durante o Olhar Digital News. Acompanhe!