Imagem: Vadim Sadovski/Shutterstock
O combate às mudanças climáticas e ao aquecimento global são temas cada vez mais recorrentes na vida das pessoas. Tenho certeza de que você já ouviu algo do tipo no noticiário, em algumas plataformas políticas ou até mesmo nas aulas de Ciências na escola.
Mas será que as pessoas têm a real dimensão do quanto esse assunto é sério? É isso que tentaram mostrar esses cientistas em um estudo publicado na revista Astronomy & Astrophysics.
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Usando um computador de última geração, astrônomos da Universidade de Genebra simularam o que acontece com um planeta no qual os gases do efeito estufa saem do controle, acelerando o processo de aquecimento.
É tudo muito rápido. Onde havia vida agora não existe nada, apenas um mundo infernal, quente e inóspito.
No caso da Terra, segundo eles, existem dois gatilhos para isso acontecer: uma mudança na luminosidade solar ou o aumento da temperatura média global em algumas dezenas de graus.
De todos os gases do efeito estufa, o que atuaria mais rapidamente nessa situação do planeta super quente é o que hoje inspira menos preocupação: o vapor d’água.
É claro que o dióxido de carbono e o metano são os vilões atualmente. O que os cientistas descobriram é que, num lugar onde as temperaturas podem chegar a mais de 500, 1000 graus Celsius, o vapor é que tornaria a situação irreversível.
Ele impediria que a radiação solar absorvida pela superfície de um planeta escapasse de volta para o espaço. Isso reteria o calor em todo o mundo como uma espécie de cobertor térmico.
Seria um ciclo vicioso da morte: com a temperatura aumentando, os oceanos evaporariam. E esse tanto de vapor formaria esse cobertor, essa nuvem que não deixaria o calor ir embora da atmosfera.
Nesse cenário analisado, a Terra ficaria com condições parecidas com o nosso vizinho Vênus, ou seja, totalmente inabitável.
As informação são do site Space.com.
Esta post foi modificado pela última vez em 26 de dezembro de 2023 12:25