Mais de um milhão de pessoas se cadastraram no programa Celular Seguro em menos de duas semanas, informou o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Ainda segundo a pasta, a plataforma tinha recebido mais de sete mil alertas de perda, roubo ou furto de aparelhos até segunda-feira (1º).
Para quem tem pressa:
- Mais de um milhão de pessoas se cadastraram no programa Celular Seguro em menos de duas semanas, segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública;
- Até segunda-feira (1º), 750.135 celulares tinham sido registrados no site ou aplicativo do Celular Seguro, que acumulava pouco mais de sete mil alertas de perda, furto ou roubo de aparelhos;
- A ideia da plataforma é agilizar o bloqueio do aparelho e das contas armazenadas nele em casos assim. Os usuários podem cadastrar múltiplos números, que devem estar vinculados ao CPF para efetivação do bloqueio.
O governo federal também divulgou que 750.135 celulares tinham sido registrados no site ou aplicativo do Celular Seguro até as 10h de segunda. E 692.571 “pessoas de confiança” estavam vinculadas a esses aparelhos, de acordo com a Agência Brasil.
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O aplicativo é gratuito e está disponível na Play Store (para aparelhos Android) e App Store (para aparelhos da Apple).
Celular Seguro

Vítimas de furto e roubo de celulares podem bloquear o aparelho e aplicativos digitais por meio do Celular Seguro. Os termos de uso do site e do app listam as empresas que já aderiram ao programa, bem como o procedimento e o tempo de bloqueio de cada uma.
Quem se cadastrou no Celular Seguro pode indicar pessoas da sua confiança, que estarão autorizadas a efetuar os bloqueios, caso o titular tenha o celular roubado, furtado ou extraviado.
Você pode cadastrar quantos números quiser no app, mas eles precisam estar vinculados ao CPF do titular da linha para que o bloqueio seja efetivado.
Caso roubem ou furtem seu celular (ou você perda ele), também dá para bloquear o aparelho por meio do site do Celular Seguro. Após o registro da ocorrência relacionada ao aparelho, bancos e instituições financeiras que aderiram ao projeto bloquearão suas contas.
O bloqueio dos aparelhos celulares seguirá a mesma regra. Até fevereiro, as empresas de telefonia também passarão a efetuar o corte das linhas.
Como funciona

O Celular Seguro funciona como uma espécie de botão de emergência que deve ser utilizado somente em casos de perda, furto ou roubo do celular. A ação garante o bloqueio do aparelho e de dispositivos digitais. O ministério acrescenta que não dá para desbloquear o aparelho por meio da ferramenta.
Assim, caso você emita um alerta de perda, furto ou roubo, mas recupere o telefone em seguida, terá que solicitar os acessos entrando em contato com a operadora e os bancos, entre outros.
O Ministério da Justiça também alerta para fake news sobre o funcionamento da plataforma.
O governo federal não acessa nenhum dado que esteja no telefone do usuário e o funcionamento segue a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A ferramenta apenas faz a interligação entre a pessoa vítima de um crime e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e empresas parceiras do Projeto.
Ministério da Justiça e Segurança Pública
Outro alerta é referente a golpes. “O governo federal não envia e-mails ou links para que o usuário acesse a plataforma. O registro deve ser feito por iniciativa do usuário, entrando no sistema pelo site ou baixando o aplicativo.”
É uma ferramenta criada pelo governo federal para facilitar o bloqueio de celulares (e contas armazenadas neles) em caso de perda, furto e roubo dos aparelhos. Ela está disponível em forma de site e aplicativo, com versões para Android e iPhone.
O Celular Seguro funciona como uma espécie de botão de emergência. Ao acioná-la, ela faz a ponte entre você, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e empresas parceiras do projeto. Apenas a entidade e as empresas têm o “poder” de bloquear o aparelho. E não dá para desbloqueá-lo por meio do Celular Seguro.