O terremoto de magnitude 7,6 que atingiu o Japão no dia primeiro de janeiro de 2024 provocou mudanças na península de Noto. Imagens de satélites mostram que o tremor movimentou a costa japonesa em 250 metros.

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Terremoto deslocou a costa e criou novas “praias”

Imagens compartilhadas no X (antigo Twitter) mostram as diferenças em áreas costeiras, com novas praias que simplesmente surgiram. As fotos também mostram que alguns portos ficaram completamente secos e inacessíveis aos barcos.

Durante uma investigação de campo ao longo da costa noroeste da Península de Noto, encontramos evidências em 10 locais, de Kaiso a Akasaki, de elevação costeira cossísmica relacionada ao terremoto da Península de Noto (M7.6). O padrão de elevação costeira cossísmica estimada parece estar diminuindo para o sul de Kaiso a Akasaki.

Instituto de Pesquisa de Terremotos da Universidade de Tóquio

A área perto do porto de Akasaki tambémfoi atingida por um tsunami de quase 14 metros de altura, conforme revelaram manchas de água nas paredes de edifícios.

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O Advanced Land Observing Satellite-2 (ALOS-2), da Agência de Exploração Aeroespacial do Japão, também identificou a elevação costeira causada pelo terremoto. As informações são da Space.com.

País ainda tenta se recuperar dos estragos causados

  • De acordo com o último balanço do governo japonês, já são mais de 200 mortes causadas pelo terremoto.
  • Mais de uma semana após o tremor, cerca de 2 mil pessoas seguem isoladas em função da destruição de estradas.
  • O terremoto atingiu a costa oeste do país, em 1º de janeiro, e gerou um alerta de tsunami que ficou em vigor por cerca de 24 horas.
  • Mais de 300 pessoas continuam desaparecidas e os trabalhos de resgate continuam.
  • Mais de mil militares e bombeiros de diferentes pontos do país foram enviados nos últimos dias para apoiar os esforços de socorro.
  • Além disso, equipes do governo japonês tentam recuperar a infraestrutura destruída pelo tremor.
  • Pelo menos 18 mil casas na região de Ishikawa seguiam sem eletricidade, e mais de 66.100 estão sem água.