A robótica e a inteligência artificial caminham a passos largos. Vemos exemplos de robôs humanoides sendo testados e melhorados para ajudar em tarefas humanas e a inteligência artificial sendo incorporada em diversos setores, da saúde ao automobilístico.

Mas a tecnologia também pode ser usada no setor de armas. Sistemas bélicos autônomos estão presentes nas estratégias militares, ao mesmo tempo em que “soldados” não humanos podem começar a aparecer.

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É o caso de um cão robótico equipado com uma arma, apresentado recentemente nos Estados Unidos. O drone Valkirie é outro exemplo. Ele é capaz de atacar alvos a 500 km de distância sem interferência humana. Esse preocupante tema é o assunto da coluna Olhar do Amanhã.

O neurocientista, futurista colunista do Olhar Digital News, Alvaro Machado Dias, explicou a tendência do uso da tecnologia em guerras atuais e do futuro.

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Uma inovação radical está acontecendo, que é a dos dispositivos autônomos. Ou seja, eles não envolvem esse sujeito controlando a missão, ou pelo menos não precisam envolver, o ideal é que seja algo híbrido. Qual é a vantagem? Por que isso? Qual o motivo de não colocar uma pessoa lá, controlando o drone e assim por diante, porque a guerra eletrônica está muito forte. Então os bloqueadores de sinal avançaram muito, consequentemente, o que tem de acontecer é: o sujeito está ali pilotando o drone e subitamente ele perder contato com o dispositivo, então as armas e os dispositivos autônomos têm essa propriedade de serem insensíveis aos bloqueadores de sinais.

Alvaro Machado Dias

A coluna Olhar do Amanhã é exibida toda quarta-feira durante o Olhar Digital News. Acompanhe!