Uma parte do cérebro pode ser capaz de prever a doença de Alzheimer com antecedência. É isso que revela um estudo realizado por pesquisadores da Universidade do Texas, nos Estados Unidos. A descoberta pode ajudar na criação de novas formas de tratamento.

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Região do cérebro fica mais fina

Representação de doenças degenerativas cerebrais
Alzheimer (Imagem: SewCream/Shutterstock)

Mais tempo para prevenir a doença

No total, 1.500 participantes com idades entre 70 e 74 anos participaram da pesquisa. O estudo comparou pacientes com e sem demência em duas ressonâncias magnéticas feitas com 10 anos de intervalo.

Os pesquisadores perceberam que a faixa de tecido cerebral mais grossa mostrou relação com melhores resultados e as mais finas com piores resultados, em geral. A própria equipe reconhece que mais estudos são necessários para validar a teoria.

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Se confirmada a ligação entre a parte do cérebro e a doença, o monitoramento da espessura da substância cinzenta cortical pode servir como um marcador para identificar o Alzheimer com antecedência. Isso auxiliaria na criação de novas opções terapêuticas e modificações no estilo de vida para combater o avanço da doença.

O primeiro sintoma do Alzheimer é a perda de memória. Mas em alguns casos o paciente também pode apresentar dificuldade de atenção, menor capacidade de gesticulação com as mãos, perda de consciência espacial e até altos níveis de ansiedade.

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Especialistas recomendam a prática de atividades físicas, estimulação da capacidade de memória, boa alimentação e cuidado da saúde de forma geral para quem é diagnosticado com a doença.