Uma analise realizada nas pedras sarsen de 25 toneladas havia revelado que a maior parte delas se originaram em West Wood (Crédito: Mila Buenavida/Unsplash)
O monumento de Stonehenge é muito emblemático, isso porque não se sabe bem como as pedras gigantes foram levadas até o local e agora uma nova descoberta pode deixar tudo ainda mais intrigante. Em um novo estudo, pesquisadores descobriram que algumas das pedras de sarsen do local podem ter se originado a mais de 120 quilômetros de distância do monumento.
Até recentemente, em 2020, as origens das pedras de sarsen não haviam sido confirmadas. No entanto, uma análise da composição química delas apontou que elas se originaram a cerca de 25 quilômetros de Stonehenge, de um local conhecido como West Wood, exceto por duas rochas, chamadas de 26 e 160 que não tiveram suas origens identificadas.
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Agora, em nova pesquisa publicada recentemente no Journal of A Archeological Science: Reports, pesquisadores analisaram 54 fragmentos de pedras encontrados durante escavações realizadas em 2008 nas trincheiras do monumento. Usando diferentes técnicas de espectroscopia para investigar sua composição química, os cientistas descobriram que nem todos eram exatamente sarsens de West Wood.
Comparando as amostras com locais de afloramento de sarsen no sul da Inglaterra, os pesquisadores conseguiram ligar 15 amostras a locais específicos.
Os pesquisadores ainda estão trabalhando em hipóteses para entender o fato de nem todas as pedras sarsnes terem vindo de West Wood. A sugestão é que os fragmentos de diferentes origens possam ser das pedras 26 ou 160, ou de rochas que já estiveram em Stonehenge, mas foram tiradas de lá. Outra possibilidade é que esses pequenos fragmentos tenham sido levados ao local para fins cerimoniais.
Nesta fase, só podemos especular sobre as razões pelas quais a pedra sarsen de fontes tão diversas está presente em Stonehenge
Trecho da pesquisa
Esta post foi modificado pela última vez em 31 de janeiro de 2024 16:06