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O lançamento da primeira criptomoeda, em janeiro de 2009, marcou o início de uma nova era econômica. Foi o primeiro passo de algo que pode se tornar a regra no futuro: transações digitais, sem dinheiro físico, que são feitas diretamente entre as partes, sem a intervenção de uma instituição financeira ou um Banco Central. E tudo de forma transparente e segura.
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De lá para cá o Bitcoin se valorizou muito – e se desvalorizou também. Chegou, por exemplo, à casa dos US$ 68 mil e agora é negociado por US$ 42 mil.
Algo que não mudou nesses 15 anos é o mistério em torno do criador da primeira criptomoeda. Não se sabe ao certo quem é o responsável pelo Bitcoin. A pessoa, ou o grupo responsável pela criação do ativo, utiliza o pseudônimo de Satoshi Nakamoto.
Seu nome foi divulgado pela primeira vez no relatório inicial do bitcoin, em 2008. O documento “Bitcoin: um sistema de caixa eletrônico Peer-to-Peer” foi o responsável por ditar como são as regras desse mercado.
Em maio de 2016, o programador australiano Craig Wright se auto-proclamou Satoshi. Chamou alguns jornalistas e fez o anúncio.
Anúncio que está sendo questionado agora pela Crypto Open Patent Alliance (COPA), uma organização sem fins lucrativos criada para manter a tecnologia de criptomoedas livre de patentes.
O caso foi parar na Suprema Corte de Londres.
“A COPA defende que a afirmação de Wright de ser Satoshi é uma mentira, fundada em uma elaborada narrativa falsa e apoiada com a falsificação de documentos em escala industrial.”
Jonathan Hough, advogado da COPA
A previsão é que o julgamento na Suprema Corte de Londres dure cerca de 5 semanas – ou seja, deve terminar em meados de março.
As informações são da Reuters.
Esta post foi modificado pela última vez em 6 de fevereiro de 2024 12:43