O Bitcoin iniciou 2024 com uma grande valorização. A criptomoeda ultrapassou a marca dos US$ 45 mil (quase R$ 220 mil) pela primeira vez em quase dois anos. O salto foi motivado pela expectativa de aprovação do primeiro ETF (fundo de índice) dos Estados Unidos com exposição direta ao Bitcoin.

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Mercado está otimista

  • A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA tem até o dia 10 de janeiro para dar ou não o aval para a criação do produto, que pode atrair US$ 100 bilhões (cerca de R$ 487 bilhões) em investimentos em pouco tempo, segundo analistas.
  • Diversas gestoras estão na corrida para colocar no mercado o ETF à vista de Bitcoin.
  • No final do ano passado, membros da gestora BlackRock e da Nasdaq se reuniram com representantes do regulador norte-americano para discutir o avanço do veículo de investimento.
  • Se a iniciativa sair do papel, a previsão é que resulte em um novo ciclo de alta prolongado da criptomoeda.
  • As informações são da Reuters.

Outras criptomoedas também tiveram alta

Na manhã desta terça-feira (2), o Bitcoin registrava uma alta de 7%, atingindo o valor de US$ 45.665. No acumulado de 30 dias, a moeda digital valorizou 15%. Em um ano, o ativo subiu mais de 160%, superando as ações globais e o ouro durante o período.

Além do ETF, outro assunto que está no radar dos investidores é o halving, atualização quadrienal na blockchain do Bitcoin que corta a emissão de moedas pela metade, dando o caráter deflacionária do ativo digital. O próximo evento deve ocorrer em abril deste ano.

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A disparada do Bitcoin repercutiu em todo o mercado cripto, que alcançou capitalização de US$ 1,76 trilhão. A Cardano registrou crescimento de 5,20% no mesmo período, o Ethereum teve alta 4,80% e o BNB Chain avançou 2,30%.

Um dos principais destaques é a Solana, que subiu 10% nas últimas 24 horas, dando sequência à valorização de 900% de 2023, puxada por parcerias com gigantes do mercado de pagamentos, como a Visa, e novas atualizações. No início deste ano, a Solana Foundation, organização por trás da SOL, anunciou investimentos em torno de R$ 50 milhões no Brasil para 2024.