Malware é um programa de computador (software) formado por um conjunto de dados, o qual é utilizado para se infiltrar no sistema de uma máquina para realizar atividades ilegais, como roubo de informações, desvio de dinheiro, cópia de certificados de segurança e muito mais. A seguir, confira mais informações sobre malware e quais tipos existem.

Leia mais:

publicidade

O que são malwares e por que são tão ruins?

Malware
(Imagem: Skorzewiak/ Shutterstock)

“Malware” é a palavra generalista que define qualquer programa/software desenvolvido para invadir um sistema e realizar ações ilegais. Assim, o nome desse agente deve mudar de acordo com a estratégia de invasão ou finalidade ao adentrar em um sistema. Por exemplo, o “Spyware” é um malware cujo intuito é o de espionar uma pessoa: há aplicativos que acessam a webcam e o microfone de um aparelho, gravam as informações obtidas e as envia para o cibercriminoso, que posteriormente deve utilizá-las para chantagear a vítima.

Desta forma, fica claro que os malwares são ruins porque invadem a privacidade das pessoas ao contaminar seus aparelhos tecnológicos, roubam informações pessoais, desviam dinheiro de contas bancárias e corretoras de valores, copiam códigos de crachás e certificados de segurança, e muito mais.

publicidade

Alguns malwares são desenvolvidos para infectar múltiplos aparelhos, enquanto outros só invadem uma classe específica de tecnologia. De modo geral, é possível invadir inúmeros modelos de celulares, tablets, computadores, televisores e muito mais.

Apesar do lado negativo dos malwares, indubitavelmente conectado a atividades ilegais que configuram o cibercrime, ainda existem hackers que os utilizam para propósitos positivos. Isso porque alguns países possuem divisões secretas de tecnologia que utilizam hackers para encontrar, rastrear e comprovar atividades ilegais de agressores sexuais, por exemplo, além de vários outros tipos de bandidos.

publicidade

Quais os tipos de malware que existem?

Como dito anteriormente, o nome malware vai mudar de acordo com o tipo de software que estamos falando. Há uma infinidade de malwares por aí e certamente é impossível listar todos, mas confira abaixo uma lista que contempla alguns dos mais famosos:

  • Spyware: é um software malicioso, desenvolvido para ser instalado presencialmente ou remotamente para espionar outras pessoas (por meio de vídeos, microfones, acesso a câmeras, etc.) e coletar as suas informações;
  • Keylogger: um malware que registra as teclas que o usuário digitou, o que permite a coleta de informações sensíveis (como CPF, números de cartões de créditos, senhas, chaves de segurança, etc.);
  • Cavalo de Troia: finge ser um software seguro, mas serve como uma porta de entrada para malwares que buscam roubar informações ou danificar sistemas;
  • Ransomware: tática que visa criptografar os arquivos da vítima, o que a impede de acessá-los. Nisso, o cibercriminoso passa a extorqui-la para liberar os arquivos;
  • Phishing: é uma tática cibercriminosa, utilizada por hackers para “pescar” dados sensíveis dos usuários. O hacker costuma mandar um e-mail com um link ou arquivos corrompidos, e uma vez que a vítima clica em um destes ou baixa alguma coisa, os dados do usuário podem ser roubados por meio de um acesso remoto ao dispositivo eletrônico.