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Um relatório apresentado pela Organização das Nações Unidas (ONU) acende um importante alerta. Segundo o documento, quase metade das espécies migratórias do mundo está em declínio. Além disso, mais de um quinto das 1.189 espécies monitoradas corre risco de extinção.
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Além de peixes, as espécies migratórias selvagens incluem aves e morcegos, bem como insetos, répteis e tartarugas marinhas. Mamíferos marinhos migratórios, como baleias e focas, assim como vários mamíferos terrestres, como antílopes e elefantes, também requerem proteção especial.
Estamos avançando descontroladamente para o sexto evento de extinção em massa da história. A natureza está numa crise profunda e sistêmica. Poluição ambiental, destruição do habitat, pesca excessiva e comércio ilegal de animais selvagens são apenas alguns dos impulsionadores da extinção de espécies.
Arnulf Köhncke, diretor de conservação de espécies do WWF da Alemanha
A diminuição das populações foi identificada em 44% das espécies listadas pela CMS, também conhecida como Convenção de Bonn. Segundo especialistas, se medidas intensivas de conservação não forem tomadas rapidamente, alguns animais podem desaparecer em breve.
O relatório da ONU ainda destaca que uma parte significativa da ameaça a essas espécies é resultado das mudanças climáticas e da poluição ambiental. Elas desempenham um papel crucial como indicadoras de mudanças ambientais e são fundamentais para manter o funcionamento e a capacidade de resistência dos complexos ecossistemas do planeta.
Esta post foi modificado pela última vez em 13 de fevereiro de 2024 13:31