(Imagem: Jonathan Weiss / Shutterstock)
A General Motors acaba de anunciar um plano de expansão do seu sistema de assistência ao condutor, chamado Super Cruise.
Para quem não conhece, ele é menos avançado que o Full Self-Driving, da Tesla, mas muito parecido com o BlueCruise, da Ford.
Trata-se de um sistema de direção autônoma de nível 2, ou seja, efetua movimentos sem a necessidade de ajuda do motorista, mas requer total atenção do ser humano para alguns comandos quando necessário.
Segundo a própria GM, o Super Cruise é um sistema de “mãos livres, olhos fixos”.
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E algo que a maioria das pessoas não entende (e por isso ocorrem os acidentes) é que, por enquanto, esses assistentes de direção não podem ser utilizados em todas as vias. O Super Cruise, por exemplo, está autorizado a funcionar em 400.000 milhas de estradas nos EUA e no Canadá.
A empresa planeja adicionar cerca de 40.000 milhas de novas estradas a cada trimestre ao longo de dois anos. Portanto, até o final de 2025, o Super Cruise cobrirá aproximadamente 750.000 milhas nos dois países.
Ao fazer o anúncio da expansão, o gerente de produto do Super Cruise, Jeff Miller, afirmou que a GM está abordando o conceito de direção com as mãos livres da maneira mais segura e cautelosa possível.
“Não faremos testes beta em nossos clientes, como fazem alguns outros concorrentes”, disse ele em referência à Tesla.
Foi uma bela alfinetada no Full Self-Driving da concorrente, que, embora já esteja disponível para mais de 400 mil proprietários de veículos nos EUA, ainda é considerado um beta, uma versão de testes, pela empresa de Elon Musk.
E Jeff Miller não parou por aí. Falando a jornalistas, ele citou os acidentes com o piloto automático e garantiu que a GM tem um currículo limpo:
“Nossos clientes dirigiram o Super Cruise completamente com as mãos livres por 160 milhões de milhas e não houve nenhum acidente atribuído ao Super Cruise”, provocou.
Mais uma cutucada na Tesla, que vem sendo alvo de frequentes investigações sobre mortes e acidentes no trânsito envolvendo tanto o Full Self-Driving como também a versão antiga dele, o Autopilot.
Desde 2019, foram mais de 700 acidentes, incluindo 17 mortes.
As informações são do The Verge.
Esta post foi modificado pela última vez em 16 de fevereiro de 2024 15:31