(Imagem: T. Schneider/Shutterstock)
A agência estado-unidense de patentes, a US Patent and Trademark Office (PTO), negou tentativa de registro do termo ‘GPT’ pela OpenAI, empresa por trás do modelo de linguem de IA mais utilizado do mundo, o ChatGPT. A agência afirmou que o termo, que significa “transformador generativo pré-treinado”, é muito genérico e que isso poderia impedir que concorrentes descrevessem seus produtos da forma mais correta.
No entanto, a OpenAI não concorda com essa justificativa, que já é a segunda tentativa de registro do termo. A empresa contra-argumenta que ‘GPT‘ não é um termo tão genérico, não faz os usuários entenderem imediatamente o que significa e que a marca trouxe o termo à tona no mercado.
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Porém, a PTO não concordou com o argumento. Na decisão do dia 6 de fevereiro, que foi divulgada recentemente, o órgão afirma não ter relevância o fato de usuários não saberem exatamente o que o termo significa e que especialistas em tecnologia saberem é o suficiente para que o termo não se limite a um único software.
A discussão é ampla, mas é fato que com o crescimento das ferramentas de linguagem baseadas em IA diversos modelos já reproduzem o termo ‘GPT’ em seus produtos. Isso é algo praticado no mercado, até porque a sigla é autoexplicativa para as ferramentas.
Vale ressaltar que a expressão ‘GPT’ ficou associada à OpenAI quando o ChatGPT e seus variantes ganharam destaque. Ao abrir o ChatGPT para desenvolvedores externos, a empresa também referiu-se a seus chatbots personalizados como GPTs. A OpenAI tem introduzido marcas distintas para outros serviços. Recentemente, apresentou seu modelo de geração de texto para vídeos, denominado Sora.
Esta post foi modificado pela última vez em 19 de fevereiro de 2024 13:47